91 dos 96 distritos de São Paulo enfrentam epidemia de dengue; cidade registra mais de 180 mil casos da doença em 2024

91 dos 96 distritos da cidade de São Paulo enfrentam epidemia de dengue, segundo o último boletim de arboviroses divulgado na última segunda-feira (15).

Para configurar “situação de epidemia”, o número de casos confirmados por 100 mil habitantes deve passar de 300. O maior índice foi registrado no Jaguará, na divisa das zonas Norte e Oeste, com 8.497,8 casos a cada 100 mil pessoas.

Os distritos República, Jardim Paulista, Moema, Saúde e Vila Mariana são as únicas que ainda não se enquadram na epidemia.

Os casos da doença na capital somam os 181.025: 29,4% do total do estado.

De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), 49 pessoas morreram de dengue neste ano.

Na última semana, a gestão municipal divulgou a ampliação da campanha de vacinação da doença para todos os postos de saúde da cidade. Antes disso, apenas as regiões mais afetadas recebiam doses do imunizante.

O público-alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme definido pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. A capital recebeu um total de 177.679 doses do imunizante do governo federal.

Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência.

A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.

Dengue no estado
O estado de São Paulo já registra 312 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 643 mortes.

Ao todo, mais de 600 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 780 são considerados graves.

Cuidados contra a dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Fonte: G1

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