Avenidas Sumaré e Paulo VI ganham faixa azul para motos; veja como funciona

por Redação

Começou a funcionar nesta segunda-feira (6) a faixa azul para motos nas avenidas Sumaré e Paulo VI, na zona oeste de São Paulo. Com isso, a capital paulista chega aos 33 km de faixas azuis, que têm por objetivo aumentar a segurança e proporcionar agilidade nos deslocamentos de motociclistas nas principais vias.

Na avenida Sumaré, o trecho de faixa azul vai da rua Apiacás até a rua Varginha. Na Paulo VI, a via exclusiva continua da rua Varginha até a rua Lisboa.

Em 23 de outubro, a prefeitura da capital paulista entregou um novo trecho da faixa azul para motos no Corredor Norte-Sul, no sentido Aeroporto de Congonhas.

Nesta segunda, a prefeitura divulgou que o projeto-piloto da faixa azul na avenida dos Bandeirantes, zona sul, completou um ano sem registro de mortes. A sinalização, com 17 km de extensão, foi implantada no dia 6 de outubro de 2022. A taxa de adesão é alta. A média de uso das motos na faixa azul no eixo Bandeirantes/Afonso D. Taunay é de 91%.

Segundo a prefeitura, diante do “sucesso da iniciativa”, no fim de setembro deste ano, a Senatran autorizou a ampliação do projeto-piloto para mais 71 km de faixas azuis. Ainda em 2023, há previsão de inauguração de mais sete trechos de faixa azul.

Como funciona?
As vias são sinalizadas com o balizamento horizontal branco e azul e o entorno recebe placas indicativas das posições de início e término da faixa azul. A prefeitura também instala faixas de vinil e banners educativos, que alertam sobre comportamentos necessários para a segurança, como: atenção redobrada aos pedestres, o respeito à velocidade regulamentada e sinalização antes de mudar de faixa.

As duas vias são classificadas como arteriais, com velocidade máxima regulamentada em 50 Km/h, e, segundo a gestão municipal, recebem aproximadamente 3.500 motos diariamente.

A faixa azul é um espaço para motos, mas não é exclusivo nem obrigatório, explica a administração municipal. O objetivo da nova sinalização é “organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, pacificar e humanizar o trânsito”.

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a nova proposta de sinalização precisou do aval da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para ser implantada de maneira experimental, para que avaliações sobre o desempenho pudessem ser realizadas e acompanhadas pelo órgão federal.

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