Governo Guti aponta graves problemas estruturais na rodoviária e gasta R$ 240 mil com projeto para recuperar a estrutura do local

por Redação

A rodoviária de Guarulhos está com graves problemas estruturais impactando diretamente no atendimento à população. A informação faz parte de relatórios da prefeitura após estudos sobre problemas na estrutura do prédio. Os laudos são confidenciais, mas uma fonte confidenciou para a Voz de Guarulhos que “a situação é delicada e prevê intervenção urgente sob risco até mesmo de queda de parte da estrutura”.

No início deste mês de fevereiro a prefeitura, por meio da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU), assinou o contrato no valor de R$ 243.627,12 (Duzentos e quarenta e três mil, seiscentos e vinte e sete reais e doze centavos) com a empresa Celenge Engenharia Eirelli para a elaboração do projeto executivo visando a recuperação da estrutura do local.

Estima-se que em três meses a empresa entregue o estudo para a Administração do prefeito Guti. A partir daí será dado sequência ao processo de licitação de contratação de outra empresa para a reforma e reforço da estrutura do local.

Segundo a Prefeitura, a contratação acontece após laudos apontarem “anomalias verificadas in loco quanto à estabilidade da estrutura existente, visando adequações e serviços necessários para garantir as condições de funcionamento para o usuário do terminal”.

Pelo facebook, um internauta criticou a situação “É uma aberração a situação dessa rodoviária. É um verdadeiro descaso, um absurdo. Além da péssima estrutura não tem ônibus para lugar nenhum, praticamente. Guarulhos é uma cidade enorme e deveria ter uma rodoviária descente e com ônibus para todos os lugares, como acontece em Campinas. Essa é uma rodoviária fantasma que sempre nos envergonha”, disse.

História

A estrutura do Terminal Rodoviário de Guarulhos é de 50 mil metros quadrados, com sete mil metros quadrados de área construída, distribuídas em dez salas comerciais, 15 plataformas destinadas ao embarque e cinco ao desembarque. A rodoviária foi projetada para facilitar a iluminação natural.

Entregue à população em 8 de dezembro de 2012, dia do aniversário da cidade, no governo do então petista Sebastião Almeida, a rodoviária consumiu mais de R$ 18,5 milhões dos cofres públicos. Parte do dinheiro veio do Ministério do Turismo. Menos de um ano após o início efetivo do funcionamento o teto da rodoviária, todo em vidro, não agüentou uma forte chuva e se quebrou. Com isso, o local ficou mais um ano interditado. Em meados de abril de 2013 as atividades foram, retomadas, mas, até hoje, com muitas críticas. Entre elas a falta de linha que liguem importantes regiões do Estado e do país.

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