O mundo ainda enfrenta uma interrupção cibernética global na manhã desta sexta-feira (19) causada por uma falha em um dos sistemas de segurança da empresa norte-americana CrowdStrike. A companhia informou que a ferramenta chamada Falcon, usada para detectar e monitorar possíveis invasões (ações hackers), teve uma falha na atualização.
O CEO da companhia, George Kurtz, disse no X que a empresa sofreu uma interrupção nos serviços por conta de uma atualização no sistema e também negou que tenha sido um ataque cibernético.
Um dos clientes afetados pela companhia foi a Microsoft, que emitiu um comunicado nesta manhã informando que todos seus serviços foram afetados após uma falha no sistema da Azure, plataforma de computação em nuvem, que usa o sistema da Falcon.
Os aplicativos Teams, PowerBI e Fabric apresentavam instabilidade até a última atualização desta reportagem. O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontou que reclamações foram registradas em aplicativos da Microsoft principalmente na noite de quinta-feira (18).
Até a última atualização desta reportagem, a empresa informou que seguintes serviços já voltaram a operar foram:
Microsoft Defender;
Microsoft Defender para Endpoint;
Microsoft Intune;
Microsoft OneNote;
OneDrive;
SharePoint Online;
Windows 365;
Viva Engage
Porém, segundo a agência de notícias Reuters, qualquer cliente que ligar para a companhia ouvirá a seguinte mensagem: “obrigado por entrar em contato com o suporte da Crowdstrike. Estamos cientes dos relatos de falhas”.
Apagão no mundo
O Escritório Federal Suíço de Segurança Cibernética (BACS) disse que uma atualização ou configuração incorreta da empresa de segurança cibernética levou a interrupções tecnológicas internacionais nesta manhã.
A CrowdStrike, no entanto, não confirmou se o apagão global desta manhã está relacionado com a falha no sistema da empresa de segurança.
que afetou companhias aéreas
. No Brasil, usuários reclamam que apps de bancos estão fora do ar. Bolsas de valores em todo o mundo também tiveram intercorrências nas operações.
Fonte: G1