Guarulhos alerta sobre os cuidados com a varíola dos macacos

por Redação

A Prefeitura de Guarulhos faz um alerta para a monkeypox, uma doença autolimitada (com decurso específico e limitado – começo, meio e fim) popularmente conhecida como varíola dos macacos, cujos sinais e sintomas podem durar entre duas e quatro semanas. Geralmente, o tempo de incubação dura de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

A varíola dos macacos é transmitida, principalmente, por meio do contato com lesões na pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. A transmissão mediante gotículas necessita de contato próximo e prolongado. O intervalo de transmissibilidade se encerra quando o paciente já não apresenta mais crostas e a pele encontra-se em processo de cicatrização.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do município monitora a situação da doença como uma espécie de sentinela, com foco na conscientização e preparação de técnicos, na divulgação de recomendações de prevenção e controle e na tomada de decisões conjuntas para que ocorra uma resposta ordenada.

Dentre os sintomas da doença estão febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (aumento dos gânglios linfáticos do pescoço), calafrios e exaustão. O que vai ajudar no diagnóstico diferencial entre a varíola dos macacos e outras doenças é a detecção de linfadenopatia (ínguas), que é uma característica clínica importante na identificação do quadro.

Qualquer pessoa que apresentar início súbito de erupção cutânea aguda (alteração de textura ou cor da pele) em alguma parte do corpo (incluindo genitais), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre, deve procurar um serviço de saúde para ser avaliado.

O macaco não tem culpa

A Secretaria da Saúde de Guarulhos esclarece que os macacos não têm participação na transmissão da monkeypox para os seres humanos. Os contágios identificados em diversos países, desde o dia 13 de maio de 2022, foram atribuídos ao contato entre as pessoas. Os animais não devem ser vítimas de maus-tratos e muito menos sofrerem violências que os levem à morte.

Caso encontre algum símio morto entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone (11) 2436-3666.

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