5 meses depois, doações para enchentes no Sul ainda fazem a diferença no Brasil e chegam até afetados pelas queimadas

por Redação

No início de maio, cerca de uma semana depois do início das cheias históricas no Rio Grande do Sul, os Correios passaram a receber doações de diversos itens a fim de enviar para a população afetada pelo desastre.

Cinco meses depois, os donativos seguem fazendo a diferença em diversas regiões do Brasil, inclusive para quem ajudou ou sofreu as consequências da seca e das queimadas que se espalharam pelo país nas últimas semanas.

A pedido do g1, os Correios fizeram um balanço das doações:

Foram arrecadadas, ao todo, 33 mil toneladas (entre água, alimentos, materiais de higiene etc);
Desse montante, 13 mil toneladas foram para o Rio Grande do Sul;
13 mil foram para outras regiões do Brasil (considerando itens que excederam a necessidade apresentada pelo RS);
7 mil toneladas ainda estão armazenadas em superintendências estaduais dos Correios;
Do início de julho até a terceira semana de setembro, foram registrados e autorizados cerca de 200 processos de doações para outros lugares.
Doações pelo Brasil
São Paulo foi o estado que mais recebeu doações, superando 10 mil toneladas de itens recebidos. Outros estados que mais receberam foram, segundo a empresa, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Estados do Nordeste receberam mais de 1,5 mil toneladas.

No Piauí, foram realizadas doações para Defesa Civil no atendimento a cidades afetadas pela seca;
No Mato Grosso do Sul, foram realizadas doações de água para equipes que estavam atuando nos incêndios florestais no Pantanal;
Em Brasília, centenas de litros de água foram destinados para equipes de combate ao fogo do Parque Nacional;
Absorventes doados foram entregues para uma associação de pessoas com deficiência em Sorocaba, no interior paulista.
Em um galpão em Guarulhos, na Grande São Paulo, os Correios seguem mantendo parte dos donativos até que exista autorização para destinação dos itens para populações que precisem.

Histórico das doações
Desde o início da campanha de arrecadação, os Correios têm usado suas unidades em todo o Brasil para estocar os donativos. A maior parte foi armazenada em centros operacionais dos Correios no Estado de São Paulo, já que as unidades do Rio Grande do Sul estavam alagadas e não havia espaço no estado para esse armazenamento.

Os donativos eram transportados para o Rio Grande do Sul mediante necessidade local e conforme os espaços iam sendo liberados.

No início de julho, os Correios já tinham entregado mais de 8 mil toneladas de donativos ao Rio Grande do Sul, momento em que houve o esgotamento da capacidade de armazenamento no estado, que sinalizou, por meio das autoridades, que não havia mais necessidade de envio de alguns itens que já estavam estocados, como a água mineral.

Nesses casos, por decisão dos órgãos estaduais e nacionais envolvidos na campanha, os Correios puderam destinar os itens para instituições de caridade, ONGs e órgãos municipais e estaduais, mediante solicitação formal e autorização das autoridades responsáveis pela distribuição dos donativos no Rio Grande do Sul.

Fonte: G1

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