Rodízio promovido por Abel é a fórmula perfeita para o sucesso do Palmeiras na temporada

por Redação

O céu parece o limite para o Palmeiras de 2025. Com mais uma atuação dominante na Conmebol Libertadores, desta vez contra o Bolívar, no Allianz Parque, o Verdão chegou à quinta vitória em cinco jogos, garantiu a liderança geral da fase de grupos e faz os feitos parecerem fáceis.

Esta é a sexta vez nas últimas oito edições que o Palmeiras consegue alcançar a marca. Nesta temporada, porém, os 100% de aproveitamento contra adversários tradicionais da América do Sul dão um tom diferente e sinalizam algo grande que o clube vem fazendo.

Enquanto adversários se complicam em outros grupos, o Verdão vive seu auge, um dos melhores desde que Abel Ferreira assumiu o comando da equipe, em 2020. O Palmeiras atual tem um repertório infinito de estratégias e escalações que permitem ao treinador mudar a hora que quer e ditar o ritmo do jeito que ele deseja.

O alviverde entrou em campo na última quinta-feira já classificado, e por isso Abel optou por fazer diversas alterações na equipe. Nomes como Estêvão, Gustavo Gómez e Paulinho nem sequer foram relacionados.

Vai ser repetitivo, mas é necessário dizer mais uma vez: mesmo sem alguns dos titulares, a intensidade e forma de jogar foi a mesma.

O grande segredo do Palmeiras tem sido esse equilíbrio entre titulares e reservas. Em algumas ocasiões é até difícil citar quem é dono da posição no meio de campo, por exemplo.

– É o que Abel planejou nesse começo do ano, o que ele pediu para diretoria, ter dois ou três da mesma posição. O mais importante é que não tem vaidade, nenhuma torcida contra nosso companheiro, e por isso que o Palmeiras mesmo trocando, perdendo jogador por lesão, consegue manter o mesmo padrão e estamos brigando por todos os títulos por causa dessa coletividade. Parabenizar o trabalho da diretoria e de todo o elenco – disse Marcos Rocha.

Essa rotação tem sido uma das grandes chaves para o elenco conseguir um descanso e performar sempre em alto nível, seja qual for o adversário ou competição.

Talvez seja por isso que nesta Libertadores o Verdão fez as cinco vitórias nos cinco jogos da fase de grupos parecerem algo natural. Mas é que a fórmula adotada tem sido tão precisa e bem executada que deixa essa sensação.

Não é que os adversários são fracos, é o Palmeiras que criou uma estratégia que o fez ficar forte.

E essa força terá que ser medida agora em uma sequência pesada e que irá colocar todo esse discurso feito aqui à prova. Nas próximas três rodadas, a equipe enfrentará os outros três que completam o G-4 do Brasileirão: Bragantino, Flamengo e Cruzeiro.

Será neste momento que o Palmeiras mostrará se a frase inicial desta análise é uma realidade. O céu parece o limite, e dependendo do que fizer nessa sequência talvez o céu seja, sim, o limite.

Por enquanto, a torcida vai curtindo sua lua de mel com um time coeso, brigador e que demonstra a cada jogo que passa que vive uma sinergia no grupo que pode levar o Verdão a conquistas e mais conquistas em 2025.

Fonte: GE 

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