Anvisa decide que uso de máscara volta a ser obrigatório em aeroportos e aviões no Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que o uso de máscara em aviões e aeroportos é novamente obrigatório no Brasil. A decisão ocorreu no fim da noite desta terça-feira (22).

A adoção não é imediata e prevê um tempo de adaptação: a medida começa a valer nesta sexta-feira (25).

A exigência é aplicada novamente pouco mais de três meses depois de ser derrubada pela agência. A obrigatoriedade foi retomada a fim de reduzir o risco de contágio pela Covid-19, considerando o aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas no país.

Segundo o diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscara em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

O uso da máscara já era recomendado desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

A decisão foi tomada durante uma reunião entre representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde — Conass, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde — Conasems, da Fundação Oswaldo Cruz e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

No mesmo encontro, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty). As vacinas aprovadas serão usadas como dose de reforço para a população a partir de 12 anos.

As vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa de vírus. As vacinas aprovadas protegem contra:

• bivalente BA.1 — protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.1;

• bivalente BA.4/BA.5 — protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.4/BA.5.

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