São Paulo Segurança Após balões caírem em áreas de SP, Defesa Civil alerta para risco de incêndios florestais Redação12 de junho de 20230124 visualizações Após diversos balões caírem sobre áreas urbanas e de mata no Estado de São Paulo nos últimos dias, a Defesa Civil do Estado divulgou um alerta sobre os riscos dessa prática, especialmente o de formação de incêndios florestais de grandes proporções. Esse perigo é agravado no período de clima seco que atinge o estado, o que favorece a propagação do fogo. “Em condições climáticas desfavoráveis, as chamas dos balões podem se espalhar rapidamente, ganhando força e intensidade. Isso torna o controle do fogo mais difícil e aumenta a possibilidade de destruição de vastas áreas de florestas”, afirma o diretor estadual de Proteção e Defesa Civil, o tenente-coronel Araújo Monteiro. Em Salto do Pirapora, na região de Sorocaba, por exemplo, um balão de 24 metros caiu em uma área de plantação de eucaliptos. O material foi recolhido pela Guarda Civil Municipal, que impediu que o fogo atingisse a vegetação do local. Em São Bernardo do Campo, um balão caiu próximo à represa Billings, onde também há área de mata. Uma equipe da Polícia Ambiental fazia patrulhamento e impediu danos maiores. Outra preocupação é com relação às áreas habitadas, de edificações e aeroportos. Um vídeo a que a Record TV teve acesso flagrou a queda de um balão em chamas num prédio de Arujá, na região metropolitana de São Paulo. Além disso, três balões sobrevoaram o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas-SP, e um deles caiu dentro do terminal. A equipe da concessionária que administra o terminal apagou o incêndio causado pelo objeto, próximo à pista de pousos e decolagens. A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e a soltura de balões. A pena para esse crime é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). No ano passado, segundo dados divulgados pela Polícia Ambiental, foram apreendidos 129 balões e 257 pessoas foram autuadas. TempoDe acordo com a meteorologista do CGE, Jéssica Cristina da Silva, a baixa umidade relativa do ar se estende até sexta-feira (24), o que exige atenção redobrada. “A umidade relativa do ar entra em declínio, podendo atingir níveis críticos, abaixo dos 30%, prejudicando a qualidade do ar”. O ar seco deve retornar em diferentes oportunidades ao até outubro, quando o nível de chuvas costuma aumentar. A Defesa Civil alerta ainda para outras práticas perigosas, como saltar bitucas de cigarro onde há vegetação e colocar fogo em terrenos. Fonte: r7