Libertadores Bahia volta a mostrar cara de Libertadores e cresce no 2º tempo para bater Atlético Nacional Redação25 de abril de 2025015 visualizações O Bahia voltou a ativar o modo Libertadores para alcançar a liderança do Grupo F. O Tricolor repetiu jogos passados da competição continental, teve alta rotação e ainda melhorou na segunda etapa para vencer o Atlético Nacional, por 1 a 0, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, e chegar aos sete pontos. De volta ao torneio após 36 anos, o time baiano soube o que fazer na partida válida pela terceira rodada. Controle das ações x poucas chancesO Bahia entrou em campo reforçado de jogadores poupados no último jogo, como Luciano Juba, Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Erick Pulga. Os primeiros minutos de jogo mostraram o Bahia com espírito de Libertadores. Marcação pressão no campo de ataque para recuperar a bola rapidamente, tanto que o Tricolor já somava um escanteio e uma bola parada perto da área em quatro minutos. O período seguinte também teve o Bahia com controle das ações e presença ofensiva, mas sem acertos nos últimos passes, tanto em cruzamentos quanto em passes por dentro, algo mais parecido com o futebol apresentado pela equipe nas últimas partidas. Mas quando aprofundou a bola, principalmente a partir de lançamentos longos de Caio Alexandre, o Bahia foi mais perigoso e também criou a melhor jogada. Aos 30 minutos, o volante iniciou com esticada para Jean Lucas e encaixou outro bom passe para o meio-campista na sequência antes de a bola sobrar na área. Lucho Rodríguez parecia adiantado e perdeu a chance cara a cara com Ospina. Defensivamente, o Tricolor demorou de fazer a transição em alguns momentos, mas foi relativamente bem. O lance mais complicado do Atlético Nacional foi uma finalização de longe do gol realizada por Uribe, aos 35 minutos, após rebote tricolor para fora da área. Nos minutos finais da primeira etapa, uma virada de bola de Erick Pulga ainda deixou Gilberto livre na área, mas o lateral não acertou o cruzamento. Em outro lance, foi de Everton Ribeiro a lucidez no passe e de Jean Lucas a bola levantada na área, mas Cauly finalizou mal ao ser atrapalhado por Lucho. Rotação lá no altoO Bahia foi superior no primeiro tempo, mas precisava de maior volume ofensivo para buscar o gol que o credenciasse ao resultado positivo na segunda etapa. Para isso, o técnico Rogério Ceni manteve a mesma equipe, e a primeira chance foi gerada em marcação alta. Lucho cobrou falta, aos quatro minutos, e parou em Ospina. A outra grande oportunidade foi em contra-ataque puxado por Jean Lucas e que teve Cauly colocando o próprio meio-campista na cara do gol, aos 11 minutos. O problema é que Jean demorou de finalizar e foi desmarcado. Em outro lance de transição rápida em um momento mais aberto do jogo, aos 13, Everton Ribeiro encontrou Pulga na pequena área, mas o atacante precisou se esticar e tocou fraco na bola, que ficou com Ospina. O ímpeto ofensivo do Bahia havia melhorado na segunda etapa, mas o Tricolor chegou ao minuto 20 sem marcar (ainda deu tempo de Marcos Felipe defender cobrança de falta de Cardona). Com isso, Ceni trocou Lucho e Cauly por Willian José e Ademir, respectivamente. As mudanças surtiram efeito quase de imediato. Aos 26 minutos, Willian José aproveitou ótimo passe de um Caio Alexandre mais adiantado no ataque e finalizou de primeira da grande área para abrir o placar em lance que havia sido iniciado por Everton Ribeiro. Com a vantagem, Ceni fez mais duas trocas para fortalecer a marcação no meio de campo e trazer novo fôlego a um time que tinha usado muitas transições na segunda etapa. Entraram Nestor e Erick nos lugares de Everton Ribeiro e Caio Alexandre, respectivamente. O desgaste parecia tão grande que uma virada de bola da direita para a esquerda de marcação tricolor pegou o Bahia desprevenido porque Erick Pulga não havia feito a recomposição a tempo. Com isso, Parra chutou de primeira da grande área e exigiu atenção e defesa do goleiro Marcos Felipe. A reta final da partida exigiu que o Bahia estivesse bem defensivamente, algo que se confirmou. Mesmo assim, o Tricolor levou sustos e até sofreu bola na rede, mas Asprilla, autor da cabeçada, havia cometido falta em Ramos Mingo na jogada. A última alteração foi justamente para evitar maiores espaços lá atrás, com Acevedo em ação no lugar de Jean Lucas. Ao apito final do árbitro, venceu quem foi intenso, aumentou a rotação na segunda etapa e teve boas trocas para fazer o gol e controlar o resultado. Agora, o Bahia volta a pensar em Campeonato Brasileiro e pode aproveitar o ótimo jogo diante do time colombiano como inspiração. Neste domingo, o Tricolor visita o Palmeiras, no Allianz Parque, às 18h30 (horário de Brasília), pela sexta rodada. Até agora, no entanto, o time de Ceni não repetiu a alta voltagem na competição nacional. Fonte: GE