Bombeiro de 30 anos que morreu em combate a incêndio na Zona Leste de SP concluiu curso de formação da PM dois meses atrás

O bombeiro Wellington da Silva, de 30 anos e que morreu na manhã desta sexta-feira (16) durante o combate a um incêndio na Zona Leste de São Paulo, havia entrado para a Polícia Militar no ano passado e concluído o Curso de Formação de Soldado em junho deste ano.

Conforme a reportagem apurou, Wellington ingressou na corporação em 29 de junho de 2023 e finalizou a formação em 7 de junho de 2024, quando foi classificado para trabalhar no 3º Grupamento de Bomberos na capital paulista.

Natural de Pilar, no estado de Alagoas, Wellington da Silva era casado e tinha uma filha. A família dele mora em Monte Alto, região de Ribeirão Preto.

“O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo encontra-se enlutado e manifesta seus mais sinceros sentimentos pelo falecimento e rogamos pelo conforto da família e amigos pela inestimável perda”, afirmou a corporação, em nota de pesar.

Incêndio

Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes foram acionadas para combater um incêndio que começou durante a madrugada em uma residência na Avenida Marginal Oratório, em Sapopemba. As chamas se alastraram para outros dois imóveis.

Porém, durante o combate ao fogo, a estrutura de uma das casas colapsou sobre o bombeiro Wellington, que ficou ferido. Ele foi socorrido em parada cardiorrespiratória ao Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, mas não resistiu aos ferimentos.

O policial deixou uma esposa e uma filha, que são de Monte Alto, região de Ribeirão Preto, interior paulista.

O secretario da Segurança Pública, Guilherme Derrite, também lamentou a morte do bombeiro nas redes sociais.

“Hoje é um dia triste para o Corpo de Bombeiros e para a Segurança de São Paulo. Nossos sentimentos aos familiares e amigos do soldado Wellington da Silva, de apenas 30 anos, do 3º Grupamento de Bombeiros. Ele faleceu durante o combate a um incêndio que atingiu moradias na Comunidade do Caminhão do Jardim Elba. Um herói que, em tão pouco tempo que pode exercer a vocação, deixou seu legado. Jamais nos esqueceremos desse nobre bombeiro”.

Fonte: G1