Brasil investiga dois casos suspeitos da varíola do macaco

por Redação

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (30) que investiga dois casos suspeitos de varíola do macaco no Brasil. As notificações foram feitas pelos governos estaduais de Santa Catarina e do Ceará.

A assessoria de imprensa da pasta não divulgou mais detalhes sobre as duas pessoas que podem estar infectadas aqui no país.
A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina foi notificada no último dia 27 sobre o caso.

“Trata-se de uma mulher de 27 anos, residente em Dionísio Cerqueira com registro de internação hospitalar. A paciente iniciou os sintomas em 24 de maio, com o aparecimento de erupções cutâneas agudas do tipo papulovesicular em diferentes regiões do corpo, que foram acompanhadas de disfagia [dificuldade para engolir], mialgia [dores musculares], astenia [cansaço], febre e linfonodomegalia [gânglios linfáticos inchados]”, diz o órgão em nota.

Foram realizados exames laboratoriais para outras doenças, e os resultados devem sair nos próximos dias.

A Secretaria da Saúde do Ceará afirma que o caso em investigação foi detectado na capital, Fortaleza, e que o paciente se encontra em isolamento domiciliar.

“Salientamos que após investigação epidemiológica do caso, não foi identificado nenhum deslocamento para áreas em que foram confirmados casos e nem contato com pessoas com a doença. A principal suspeita diagnóstica é varicela [catapora]”, afirma a secretaria.

Na América do Sul, a Argentina apresenta dois casos confirmados. Já Equador, Peru, Bolívia investigam um indivíduo e a Guiana Francesa está com dois casos suspeitos, de acordo com monitoramento em tempo real da iniciativa global.health.
De acordo com o levantamento, já são 450 pessoas com a doença confirmada e mais de 125 em investigação. Os casos acontecem em mais de 20 países, sendo que na Europa há uma maior incidência de infectados. Espanha, Inglaterra e Portugal, respectivamente, são os lugares com mais doentes.

O surto já é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o maior da varíola do macaco fora de países africanos, onde a doença é endêmica e acontece com frequência.

Ontem, a entidade informou que a aparição repentina de casos simultâneos da doença sugere que houve prováveis ​​infecções não detectadas por algum tempo. Além disso, aconteceram situações que aumentaram a disseminação da infecção.

Fonte: Com informações da Agência Estado

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