Brasil Brigadeirão: empresário disse a amiga que iria se casar com Júlia porque não tinha para quem deixar seus bens Redação3 de junho de 2024041 visualizações O administrador de imóveis Luiz Marcelo Ormond, encontrado morto dentro de casa no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, chegou a dizer para uma amiga que o motivo de assumir uma união estável com Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida por suspeita do crime, era não ter ninguém para deixar os seus bens, caso morresse. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado dentro do apartamento dele no dia 20 do mês passado, já em estado avançado de decomposição. A suspeita é que ele tenha sido assassinado pela namorada com um brigadeirão – espécie de bolo de brigadeiro – envenenado. Antes do crime, ele ainda teria dito à amiga que queria fazer tudo com calma, mas admitiu que Júlia estaria fazendo pressão para que oficializassem logo a união. Segundo o delegado que investiga o caso, Júlia agiu com extrema frieza. Em seu depoimento, a suspeita disse que Luiz serviu o café da manhã dela na segunda de manhã, o que é impossível de acordo com a necropsia, já que o empresário já estava morto. “Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver, por cerca de 3, 4 dias. Lá ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, ela teria inclusive descido para a academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava”, disse o delegado Marcos Buss. Motivação econômicaO delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo), afirmou que Júlia Cathermol, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Ormond, teve motivação econômica para a prática do crime. Segundo o investigador, Júlia não gostou de saber que o namorado havia desistido de formalizar a união estável com ela. A suspeita está foragida da Justiça. “A motivação é econômica. Nós temos elementos que a Júlia estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima. Mas, em determinado momento, o que nos parece, é que a vítima desistiu da formalização da união”, comentou Buss. “Isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio, puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada”, analisou o delegado. Fonte: G1