OMS registra 348 casos e no Brasil 41 crianças estão sob investigação
Além das Síndromes Respiratórias Graves que já ocorrem nesse período do ano, esse surto de hepatite de causa desconhecida está preocupando os pais.
De acordo com dados da OPAS/OMS foram identificados 348 casos prováveis de hepatite aguda desconhecida em crianças e adolescentes em 21 países, sendo que Brasil, 41 casos suspeitos em investigação pelo Ministério da Saúde em nove estados. No estado de São Paulo, até o dia 13/05, 16 casos suspeitos estavam sendo investigados.
A doença recebeu esse nome porque as crianças infectadas não apresentavam os vírus mais comuns responsáveis pelas hepatites A, B, C, D e E. A hepatite é uma inflamação do fígado e atinge pessoas de todas as idades. Porém, essa em especial, tem afetado principalmente as crianças na faixa dos dois a cinco anos, embora a definição de caso provável inclua crianças de zero a 16 anos. Nesta hepatite, chama a atenção o percentual mais elevado que o habitual de formas graves, que requerem transplante de fígado como tratamento.
Os principais sintomas são a coloração amarelada da pele e dos olhos, vômitos, fezes esbranquiçadas, dor abdominal, diarréia e náusea.
De acordo com o infectologista e gerente médico do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Oliveira Junior, ainda não é possível identificar o causador desse tipo de hepatite. “Existe possibilidade desta hepatite resultar da interação entre uma infecção prévia pelo vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, seguida pela infecção por outro vírus, provavelmente um Adenovírus, com uma resposta inflamatória exagerada. As informações disponíveis sobre esta condição ainda são limitadas, apesar dos esforços de pesquisadores de vários países. A hipótese mais plausível é que a causa seja infecciosa, provavelmente viral, mas até o momento, nenhum agente etiológico foi confirmado.”
Segundo dados de um boletim anterior da OMS, divulgado no dia 23 de abril, dos 169 casos notificados naquela data, 85 casos foram testados para adenovírus, dos quais 74 (87%) foram positivos. “O adenovírus é responsável por síndromes respiratórias, que podem causar pneumonia viral, bronquiolite, gastroenterite (com diarreia e vômito), conjuntivite e síndromes urinárias, mas não é conhecido por causar hepatite grave em crianças saudáveis”, explica o infectologista.
O especialista esclarece que nesse momento, o melhor é manter as normas básicas de higiene, como higienização frequente das mãos, cuidado na hora de tossir ou espirrar para evitar a contaminação das pessoas próximas (etiqueta da tosse), cuidado na higienização de alimentos ingeridos crus e da qualidade da água e manter sempre o ambiente bem arejado. Além disso, crianças com sintomas de hepatite devem ser levados para avaliação médica, reforça Dr. Francisco.
Saúde
Maioria dos pacientes são mulheres na faixa etária entre 60 a 69 anos
A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, tem 90% dos casos hereditários, mas inúmeros fatores externos influenciam, como os hábitos de vida da pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta foi responsável por 110,5 óbitos a cada 100 mil habitantes no Brasil em 2019. Em 2021, foram realizados cerca de 6,1 milhões de atendimentos para hipertensão a mais que em 2020 no país.
Nos últimos cinco anos, a rede de centros médicos dr.consulta já diagnosticou cerca de 80 mil pacientes. Em 2021, foram 21 mil pacientes, um aumento de 15% em relação a 2020. E no primeiro trimestre de 2022, a healthtech já atendeu 4 mil pessoas com o quadro, cerca de 20% do total registrado no consolidado durante todo o ano anterior.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima que mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos têm hipertensão no continente. No entanto, tanto o diagnóstico, quanto o tratamento e o controle têm sido ineficazes. Segundo a Opas, apenas alguns países apresentam uma taxa de controle da hipertensão populacional superior a 50%.
Por ser uma doença assintomática, a pressão precisa ser medida com frequência para que possa ser identificada o mais cedo possível, já que a hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada com medicamentos e acompanhamento médico.
“O paciente é considerado hipertenso quando a sua pressão arterial apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9. O objetivo é fazer com que a pressão não ultrapasse os valores de 12 por 8. A maioria dos pacientes diagnosticados no dr.consulta são mulheres na faixa etária entre 60 a 69 anos. Para prevenir, é importante medir regularmente, principalmente na terceira idade, uma vez que a pressão aumenta conforme o indivíduo envelhece”, afirma o cardiologista Dr. Mario Santos de Arruda Junior.
O especialista alerta também para pacientes que têm a propensão de desenvolver ou que têm diabetes, pois é um dos fatores de risco para um quadro de hipertensão. De maneira geral, ele destaca que os grupos de risco são pessoas que passam por estresse, são sedentárias, abusam do consumo de álcool, sal e estão acima do peso.
“O tratamento da hipertensão é realizado por uma equipe de médicos de diversas especialidades como enfermeiros, nutricionista, clínico geral e cardiologista. Além disso, na maioria dos casos é necessário que o paciente faça uso de medicamentos e o controle metabólico”, destaca o Dr. Mario.
É importante manter a alimentação saudável, não abusar do sal, praticar atividade física, diminuir o consumo de álcool, realizar o controle da diabetes e acompanhamento médico regular, inclusive com a realização de um check-up, principalmente para cuidados com o coração.
Fonte: Com informações da Agência Estado
Enfrentando a pior crise da história; mais de 1.800 cruzes serão colocadas, em protesto, na Esplanada dos Ministérios
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, amanhecerá na próxima quarta-feira, 18 de maio, com 1.824 cruzes, representando a crítica situação financeira das Santas Casas e hospitais filantrópicos do Brasil. Serão colocados, ainda, balões com alusão à preocupação do fechamento em larga escala de instituições centenárias que atendem a mais de 50% da média complexidade e 70% da alta complexidade (como oncologia, cardiologia e transplantes) do Sistema Único de Saúde – SUS.
O ato simbólico é organizado pela Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB – e as suas 18 Federações estaduais, representando 1.824 hospitais filantrópicos brasileiros, para expressar o mais profundo sentimento de todos aqueles que fazem a gestão destas instituições e travam a luta diária para manterem as portas abertas da assistência à saúde aos brasileiros, através do SUS.
Para o presidente da CMB, Mirocles Véras, o setor vem sendo ignorado e a situação pode provocar a desassistência em várias regiões do país. “Os filantrópicos são a maior rede hospitalar do SUS, mesmo acumulando décadas de subfinanciamento, assumindo dívidas para bancar uma conta que não é sua, mas do sistema, tudo para não deixar de assistir aos brasileiros. Já abatidos pela maior crise de saúde pública da história, os hospitais filantrópicos acabam de sofrer novos golpes que podem significar a pá de cal para as instituições que protagonizam o SUS no Brasil”, destaca Véras.
Há décadas a relação das Santas Casas e dos filantrópicos com o SUS vem sendo marcada por fatores e cenários desafiadores.
Subfinanciamento – Em média, estes hospitais são remunerados em 60% do que custa a prestação dos serviços ao SUS e a tabela e seus incentivos, desde o início do plano real, foi reajustada em 93,77%, enquanto o INPC em 636,07%, o salário mínimo em 1.597,79% e o gás de cozinha em 2.415,94%. Este descompasso brutal na remuneração da prestação de serviços ao SUS acarreta um valor anual de R$ 10,9 bilhões em desequilíbrio econômico e financeiro. A situação levou os hospitais filantrópicos à uma relação crescentemente deficitária, provocando sucateamento das estruturas físicas e tecnológicas, e riscos na assistência ao paciente e de desabastecimentos, pela inflação dos custos da mão de obra hospitalar e de materiais e medicamentos, em especial durante e pós-pandemia.
Endividamento – 752 das instituições filantrópicas contrataram operações de créditos com a garantia dos recebíveis do SUS. São R$ 10 bilhões em empréstimos, o que implica em uma parcela mensal de R$ 115 milhões. Somando outras operações financeiras, o passivo com fornecedores e outros estão estimados, no total, em um endividamento na ordem de R$ 20 bilhões.
Fechamentos – Nos últimos seis anos, 315 hospitais filantrópicos fecharam suas portas ou deixaram de atender ao SUS.
Projeto de Lei 2.564/2020 – A CMB acompanhou, nos últimos meses, os trâmites que levaram à aprovação do Projeto de Lei 2.564/2020, que trata do piso da Enfermagem, pelo Senado Federal e, por último, pela Câmara dos Deputados. A Confederação salienta que o setor não é contrário à justiça que se faz em reconhecer o trabalho e o papel da enfermagem. A questão destacada é que não há como pagar e suportar o impacto deste piso salarial para os hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS, estimado em R$ 6,3 bilhões apenas no primeiro ano de vigência, acrescido nos anos seguintes dos reajustes pela aplicação do índice inflacionário legalmente previsto. Este extraordinário montante financeiro não está ancorado em nenhuma espécie de fonte de financiamento, tornando insustentável aos hospitais seus funcionamentos e estabelecendo-se definitivamente suas falências. Além deste, existem outros 53 projetos de lei em tramitação referentes a piso salarial de profissionais do setor saúde, com evidentes repercussões para o setor.
PEC 11/2022 – Sequencialmente à aprovação do PL 2.564/2020, agora tramita no Senado Federal a PEC 11/2022, cujo fulcro visa a neutralização de uma possível inconstitucionalidade do PL 2.564/2020 e, consequentemente, dos demais projetos de pisos de inúmeras outras categorias que seguem o mesmo modelo de pedido, novamente sem discutir e indicar fonte de recursos, passando diretamente pelo Plenário, em desrespeito aos tão necessários debates nas Comissões Temáticas Permanentes.
PL 1.417/2021 – Por não indicar fonte de recurso, o PL 1.417/2021, que trata de um auxílio emergencial de R$ 2 bilhões às Santas Casas e hospitais filantrópicos, e que reflete uma promessa do presidente da República para todo o segmento, depois de aprovado no Senado, com requerimento de urgência também aprovado na Câmara dos Deputados, espera há meses a chance de ser votado e aprovado pelos deputados. Ao contrário de como seguiu o piso da Enfermagem, aprovado mesmo sem qualquer indicação de fonte.
PL 2.753/2021 – Por fim, o PL 2.753/2021, que prorroga a suspensão da obrigatoriedade de manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviços de saúde no âmbito do SUS e garante o repasse dos valores financeiros contratualizados em sua integralidade, acabou sendo integralmente vetado pelo presidente da República. O veto ocorreu depois de ter sido aprovado por unanimidade no Senado e na Câmara dos Deputados, com o apoio da bancada do governo, intensificando o estresse na relação dos hospitais com seus gestores estaduais ou municipais, em relação aos repasses dos recursos contratualizados, enquanto não reconstruímos o mínimo de normalidade na prestação dos serviços ao SUS.
As Santas Casas e hospitais filantrópicos requerem nesse ato de alerta e de pedido de socorro aos senadores e deputados federais, o compromisso e a responsabilidade de conduzirem a análise e a apreciação da PEC 11/2022 com a garantia dos debates pelas Comissões Temáticas Permanentes e, ainda, que seja definida e viabilizada antes de qualquer outra deliberação acerca da PEC, a fonte de recursos a qual o setor precisa para suportar os impactos decorrentes destes projetos.
Outro pleito é que seja viabilizada a alocação de recursos na ordem de R$ 17,2 bilhões (R$ 10,9 bilhões do déficit na prestação de serviços ao SUS + R$ 6,3 bilhões do impacto do piso salarial da Enfermagem), anualmente, em caráter urgentíssimo, como única alternativa de assunção das obrigações trabalhistas decorrentes do PL da Enfermagem, já aprovado, assim como para a imprescindível adequação ao equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS.
“Basta de colocarem sempre para um segundo momento a sustentabilidade do SUS e das instituições que o abraça como a sua razão de ser”, conclui o presidente da CMB.
Começou nesta segunda-feira (16) a vacinação contra a gripe para os últimos grupos prioritários. Com isso, profissionais das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, bem como caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso e trabalhadores portuários podem procurar uma das UBS de Guarulhos, exceto a UBS Alvorada, para receber a dose.
A vacina, que protege contra os vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou o surto no final de 2021, já estava disponível para profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais, crianças entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes e puérperas e para professores do ensino básico e superior. No dia 9 as doses também foram liberadas para os povos indígenas, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais independentemente da idade.
Vale ressaltar que esses três últimos grupos fazem parte da categoria de risco, a qual inclui ainda doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas, todas crônicas, além dos portadores de diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e aqueles que possuem trissomias (síndrome de Down, síndrome de Klinefelter, síndrome de Warkany, entre outras). Portanto, todas as pessoas com alguma dessas doenças também podem se dirigir até uma Unidade Básica de Saúde para serem imunizadas contra a gripe.
A população privada de liberdade, assim como os funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, também poderão ser vacinados a partir desta segunda-feira (16). No entanto, os grupos prioritários das penitenciárias de Guarulhos são vacinados in loco por uma equipe de profissionais de saúde, composta por uma enfermeira e cinco auxiliares de enfermagem da atenção primária. As equipes de saúde das penitenciárias também auxiliam na imunização.
Confira os endereços das UBS de Guarulhos em https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.
É o que indica uma nova pesquisa realizada pelas AMB e APM, 53% dos médicos brasileiros já sofreram pressão e interferência de planos de saúde
Recentemente, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM) divulgaram uma pesquisa1 realizada com 3.043 médicos de todas as regiões do país, a qual revelou a pressão que os profissionais da área de saúde recebem dos planos de saúde. Mais da metade dos profissionais relatam haver tentativas ou interferências nos tratamentos, restrições quanto à autorização de exames e dificuldades para internar pacientes, e revelam ainda que sofreram pressão para antecipar altas médicas. Os dados da pesquisa foram coletados entre 25 de fevereiro e 09 de março de 2022.
Já não bastassem essas dificuldades, enfrentadas por profissionais e pacientes todos os dias, as operadoras de planos de saúde buscam novas propostas para enfraquecer ainda mais os diretos dos beneficiários, visando apenas o lucro. São os atendimentos segmentados propostos por alguns planos de saúde, com coberturas de alguns tratamentos e outros não, diante dos quais mais de 70% dos médicos consultados são contrários, pois preveem reflexos negativos para os consumidores.
Sobre a proposta de restringir-se a lista de procedimentos de cobertura obrigatória, editada pela ANS, 83,4% dos médicos que responderam à pesquisa são contrários e 86,5% preveem prejuízos aos pacientes, caso seja implantada.
“Consideramos que os dados encontrados pela pesquisa são gravíssimos. Eles mostram o desrespeito e a violação do trabalho dos médicos, e também o descaso com a saúde dos beneficiários de planos de saúde”, diz o médico César Eduardo Fernandes, presidente da AMB.
Para o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), José Luiz Amaral, as pressões e tentativas de interferência por parte das operadoras de saúde são algo grave e que podem comprometer o resultado de um tratamento médico. “Impacta brutalmente. Por exemplo, se eu não recebo uma autorização para internar alguém que precisa, um determinado tratamento pode ser procrastinado ou nem realizado, agravando a situação clínica do paciente. Ou, se o paciente precisa estender a internação, e o plano não autoriza. Como um médico pode oferecer um tratamento integral nessas condições? — questiona Amaral.
Guarulhos inicia nesta quarta-feira (3) a vacinação contra a Covid-19 em idosos com idade igual ou maior que 77 anos, bem como manterá a aplicação da segunda dose para a população de 90 anos ou mais e também para os profissionais de saúde de consultórios e clínicas particulares. Em razão da quantidade reduzida de vacinas enviada pelo Governo do Estado ao município, a imunização destes públicos ficará restrita aos polos Bosque Maia e CEU Pimentas, ambos com funcionamento das 9h às 17h, tanto em sistema drive-thru como para pedestres.
A orientação para quem vai tomar a segunda dose é para apresentar, obrigatoriamente, o comprovante da aplicação da primeira, além de documento de identidade com foto e CPF. Já a recomendação para os idosos de 77 anos ou mais é para que levem CPF, cartão SUS, documento com foto e também um comprovante de residência.
Concomitantemente à campanha nos dois polos, a Secretaria da Saúde também dará continuidade nesta quarta-feira à vacinação de mais 180 pessoas que moram em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), bem como imunizará outros 113 indígenas cadastrados no município.
Segunda dose de idosos com 85+
Já na quinta-feira (4) terá início a administração da segunda dose para os idosos com 85 anos ou mais, além de prosseguir também a segunda aplicação em trabalhadores da saúde. A imunização destes públicos também será feita nos polos Bosque Maia e CEU Pimentas, das 9h às 17h, em sistema drive-thru para quem chegar a pé. Da mesma forma, eles devem levar o comprovante da primeira dose, bem como documento de identidade com foto e CPF.
De acordo com os dados provisórios e sujeitos a alterações do Sistema Vacivida, atualizados até 13h desta terça-feira (2), Guarulhos já administrou 47.451 vacinas contra a Covid-19. Deste total, 38.987 são primeiras doses e 8.464 da segunda aplicação.
Sabesp moderniza canais de atendimento para facilitar acesso de consumidores de Guarulhos
A Sabesp começará a divulgar neste sábado (14) em seus canais oficiais e nas contas de água uma série de mudanças, vigentes a partir de 1º de outubro, que visam a facilitar o acesso dos moradores de Guarulhos aos serviços oferecidos pela companhia. A principal novidade é a utilização do CPF para acessar as informações referentes à conta de água, em substituição ao atual RGI.
O RGI não deixará de existir, mas o número do CPF costuma ser mais facilmente memorizado pelas pessoas, que o utilizam para acessar outros serviços do dia a dia.
Uma das novidades será a possibilidade de receber a conta de água por e-mail a partir de outubro. Basta solicitá-la em qualquer canal de atendimento da Sabesp, como o aplicativo Sabesp Mobile, o site sabespfacil.sabesp.com.br, o telefone 0800-055-0195 e os números de WhatsApp (11) 99983-4217 e (11) 95976-3843. Todas as demandas referentes à companhia podem ser resolvidas sem sair de casa por esses meios.
O guarulhense poderá ainda parcelar eventuais dívidas por meio de carnê em até 18 parcelas. Atualmente, o boleto do mês seguinte só é disponibilizado a partir do pagamento do anterior. Com o sistema de carnês, o munícipe já receberá todas as parcelas de uma só vez e poderá adiantar o pagamento de parcelas caso seja de seu interesse. Os carnês também podem ser solicitados virtualmente.
Com a utilização do CPF ao invés do RGI, o munícipe poderá ter mais de uma conta associada a apenas um número. Por exemplo, caso ele seja proprietário de uma residência e alugue um escritório, as informações sobre ambos os locais poderão ser acessadas mais rapidamente no próprio sistema da Sabesp, além da facilidade de o cidadão não ter de acessar dois RGIs diferentes.
O novo sistema também facilita a vida daqueles que alugam casas. Caso um inquilino deixe o imóvel com uma dívida pendente, ele a levará consigo; será, portanto, uma segurança a mais para o proprietário, já que seu imóvel deixará de ter uma dívida com a Sabesp.
Outra mudança benéfica para os que mudam de residência será a marcação do consumo de água. A partir de outubro os registros serão diários. Desta forma, se o morador vai para outra residência, ele não mais precisará pagar pelo mês cheio. Caso ele tenha ficado na propriedade por um período de 14 dias desde a última data de vencimento da conta, ele pagará apenas o que consumiu nessas duas semanas.
Equipes da empresa TCM, contratada pela Sabesp, já estão nas ruas para coletar os dados dos munícipes para o novo sistema. Os funcionários possuem identificação de que trabalham a para companhia paulista; contudo, caso o morador não se sinta confortável em passar as informações a eles, poderá fazê-lo por meio de todos os canais de atendimento já citados.
Se os dados não forem informados, o munícipe não poderá mais solicitar determinados serviços da Sabesp. A companhia possui 420 mil ligações ativas em Guarulhos, sendo que, hoje, aproximadamente 39 mil estão com informações cadastrais pendentes.
Guarulhos tem mais de 120 mil pessoas com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada
Dados da Secretaria de Saúde apontam que até segunda-feira (18) 74.211 guarulhenses não haviam tomado a segunda dose do imunizante da Pfizer, após o prazo estabelecido (56 dias após a primeira dose), 28.243 faltosos para a segunda dose da Coronavac e 18.183 para a Astrazeneca, totalizando 120.637 mil guarulhenses com o esquema de vacinação incompleto.
Essa ausência da população pode acarretar um problema ainda mais sério: o vencimento da validade de vacinas, já que os imunizantes chegam ao município com prazos bastante pequenos, conforme alerta a diretora da Vigilância em Saúde, Valeska Aubin Zanetti Mion. “Recebemos do Estado as quantidades estabelecidas conforme a demanda, mas os imunizantes não têm um prazo de validade muito longo. À medida que as pessoas não aparecem para tomar a segunda dose ou atrasam demais, há o risco destas vacinas perderem a validade e, como consequência, a utilidade”, explicou.
Segundo a diretora, o imunizante da Pfizer chega já em processo de descongelamento. “Com o manejo logístico de recebimento e distribuição, esse prazo cai para 25 dias”, afirmou Valeska. “Além disso, o município tem em estoque outros dois tipos de imunobiológicos contra a Covid, com validades para o primeiro semestre de 2022”, completou.
Pelos números oficiais, Guarulhos já aplicou até esta terça-feira (19) 1.886.559 doses de vacina contra Covid-19. Foram 1.040.358 de primeira dose, 773.600 de segunda e 37.383 de dose única, além de 35.218 de reforço. Em relação à população vacinável (acima de 12 anos), estimada em 1.131.709 pessoas, segundo o Seade, já há na cidade 95,3% de imunizados com pelos menos uma dose e 71,6% completamente imunizados (duas doses ou dose única).
“A nossa maior preocupação nos próximos dias é o não comparecimento dos munícipes, pois o município tem 112.491 mil doses com data de vencimento entre 22 de outubro e 13 de novembro. Por isso é de extrema importância que o guarulhense procure os serviços de saúde para completar o esquema vacinal”, ressalta Valeska.
A vacinação contra a gripe para professores do ensino básico e superior, do setor público e privado de Guarulhos, programada para começar n próxima segunda-feira (9) foi antecipada para esta sexta-feira (6) e terá início no Ambulatório da Criança (rua Osvaldo Cruz, 151, Centro) e em todas as Unidades Básicas de Saúde, exceto a Alvorada.

Para receber a dose, que protege contra os vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, os profissionais terão de apresentar documento com foto e cartão SUS (se houver), além de documento que comprove vinculação ativa como professor em uma das instituições.
Vale ressaltar que são consideradas escolas do ensino básico creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A Central do Voluntariado de Guarulhos (CVG), em parceria com o Hemocentro São Lucas e o projeto social Doe Sangue Guarulhos, irá realizar uma campanha de doação de sangue no próximo dia 17, das 9h às 15h, na Subsecretaria da Juventude. Serão disponibilizadas 90 vagas e os interessados em doar devem se inscrever até o dia 16 no link https://bit.ly/DoaçãoSangueGru.
Para participar o interessado deve ter de 16 a 69 anos. Os doadores com idade entre 16 e 17 anos precisam estar acompanhados dos responsáveis, que autorizarão formalmente a doação. Os demais pré-requisitos necessários estão disponíveis no site da inscrição.

A Central do Voluntariado faz parte da Subsecretaria da Juventude, integrante da Secretaria de Direitos Humanos. A CVG é um programa da administração municipal que visa a conciliar e integrar as pessoas que desejam ser voluntárias e os órgãos e instituições que desejam receber esses voluntários.
Serviço
Campanha de Doação de Sangue
Dia 17 de maio, das 9h às 15h
Local: Subsecretaria da Juventude – rua Guarulhos, 22, Gopoúva