Cidade Guarulhos Chega a quase 300 o número de afegãos acampados no Aeroporto de Guarulhos Redação23 de novembro de 2022030 visualizações O número de afegãos que vivem provisoriamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos subiu para 277, de acordo com balanço da prefeitura do município da Grande São Paulo feito no último domingo. Diariamente, os imigrantes que chegam no terminal são levados para instituições do Estado de São Paulo e para casas de acolhimento de outras unidades da federação. Porém, as autoridades municipais reconhecem que o número disponível de vagas não é suficiente para cobrir a alta demanda que existe hoje no aeroporto. De acordo com o Aeroporto Internacional de São Paulo, os imigrantes são encaminhados ao Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, instalado no mezanino do Check-in B – Terminal 2. O atendimento é feito pela prefeitura e autoridades públicas competentes. Depois disso, começa um processo de busca por vagas de acolhimento junto aos governos estaduais. A cidade de Guarulhos afirma que não possui mais vagas disponíveis para receber os imigrantes. Há um mês, em 13 de outubro, 54 afegãos foram encaminhados para um abrigo em Morungaba, cidade no interior do estado e, desde então, não houve mais acolhimento em Guarulhos ou demais cidades da região. A prefeitura diz ainda que há 30 vagas disponíveis na cidade de Una, município na região nordeste da Bahia. A prefeitura de Guarulhos diz que conversa com as famílias afegãs para serem levadas, mas muitas aceitam e depois desistem da proposta. Segundo a prefeitura, muitos preferem ficarm em São Paulo por conta das oportunidades de trabalho, entendendo que o estado também oferece facilidades de rotas para outros lugares. Desde agosto de 2021, quando o Brasil autorizou por meio de uma portaria a concessão de visto temporário a afegãos, para acolhida humanitária, o país virou uma das principais rotas. Os cidadãos afegãos procuram fugir do regime totalitário do grupo extremista Talibã, que retomou o poder do Afeganistão em agosto do ano passado depois da retirada das tropas norte-americanas do país. Fonte: Com informações da Agência Estado