Economia São Paulo Cidade de São Paulo perde participação no PIB nacional; veja ranking Redação16 de dezembro de 2022038 visualizações São Paulo perdeu participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional de 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19. Apesar do resultado, a capital paulista continua sendo a cidade que mais gera riqueza para o país. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2020, a capital paulista foi responsável por 9,8% do PIB do país. O número representa uma queda de 0,5 ponto percentual na comparação com 2019. Outros municípios também perderam participação na economia. São eles: Rio de Janeiro (queda de 4,4%);Brasília (queda de 3,5%);Curitiba (queda de 1,2%);São José dos Pinhais, no Paraná (queda de 0,3%). Juntos, os cinco municípios correspondem a quase 20% do PIB do Brasil. Os resultados de 2020 evidenciam que os efeitos da pandemia de COVID-19 sobre as economias municipais variaram de acordo com a importância das suas atividades de Serviços, sobretudo as presenciais. Entre 2019 e 2020, [a atividade] foi a mais afetada pelas medidas de isolamento social e queda da demanda. Do outro lado, estão as cidades que ganharam mais participação no PIB nacional. São elas: Parauapebas, no Pará (0,5%);Canaã dos Carajás, no Pará (0,3%);Manaus (1,2%);Saquarema, no Rio de Janeiro (0,2%);Itajaí, em Santa Catarina (0,4%). Segundo o PIB dos Municípios, quase 25% do PIB nacional de 2020 está concentrado em nove cidades. O cenário é ligeiramente melhor que o registrado em 2019, quando oito cidades detinham cerca de um quarto da economia brasileira. Veja o ranking de 2020São Paulo;Rio de Janeiro;Brasília;Belo Horizonte;Manaus;Curitiba;Osasco;Porto Alegre;Guarulhos;Campinas;Fortaleza;Salvador;Goiânia;Barueri (SP);Jundiaí (SP);Recife;São Bernardo do Campo (SP);Duque de Caxias (RJ);Niterói (RJ);São José dos Campos (SP);Paulínia (SP);Parauapebas (PA);Uberlândia (MG);Sorocaba (SP);Joinville (SC). Distribuição No ranking com 25 municípios, 11 são capitais e 12 estão na região Sudeste, sendo nove em São Paulo, duas no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais. As regiões de São Paulo, Amazônia Legal e Semiárido têm uma coisa em comum: uma população em torno de 28 milhões de habitantes. A pesquisa do IBGE, entretanto, deixa evidência grandes diferenças econômicas. Enquanto a região de São Paulo concentra 23,5% (ou R$ 1.786,50 bilhões) do PIB nacional, puxada pela atividade de Serviços, a Amazônia Legal representa 9,9% (cerca de R$ 752,93 bilhões) e o Semiárido tem 5,4% (R$ 414,02 bilhões) de participação na economia. As duas regiões têm como principal atividade a Administração Pública. Fonte: Com informações da Agência Estado