Compostagem caseira é tema de palestra do grupo Reciclação na Câmara de Guarulhos

A equipe do grupo de trabalho Reciclação da Câmara de Guarulhos promoveu, na tarde desta sexta-feira, 10/05, uma palestra sobre compostagem. A iniciativa, em parceria com a Comissão Lixo Zero da Prefeitura, foi uma das atividades na cidade da Semana de Compostagem 2024 – Do fruto ao fruto.

A atividade teve por objetivo orientar, conscientizar e mobilizar os funcionários da Casa a conhecerem as técnicas de compostagem caseira como parte integrante do manejo de resíduos produzidos nas residências, de modo a utilizá-la na fertilização de plantas, como hortaliças e outras fontes de alimentos.

Além de explicar a importância da compostagem para a proteção ambiental e produção de alimentos, a palestrante Celi Aparecida Pereira, chefe de divisão técnica do Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, ensinou como fazer uma compostagem caseira. A receita leva recipientes plásticos, como baldes e vasilhas, materiais orgânicos como folhas secas e serragem, e o resíduo alimentar. Cuidados como manter o recipiente ventilado, nem muito úmido, nem muito seco, por 20 dias, completam o ciclo.

“O importante é começar este trabalho, tirar das pessoas o preconceito contra o resíduo orgânico, conseguir reaproveitar ao máximo as sobras do alimento que seria normalmente descartado”, afirmou Celi. “Esta tarefa de reaproveitamento do alimento não pode ficar só com a Prefeitura, as pessoas também podem fazer a compostagem em suas casas, exercendo seu papel no combate às mudanças climáticas com todas as suas terríveis consequências e até como terapia”, acrescentou a especialista.

A divulgação deste conhecimento na Câmara deve ajudar o grupo a melhorar o projeto de horta comunitária, encampado pelo Reciclação. Segundo seu presidente, Esmeraldo Pereira, a ideia é divulgar as informações técnicas de compostagem e incentivar os servidores da Casa a contribuírem coma fertilização da horta. ”Vamos criar um projeto piloto de compostagem, no qual as pessoas possam trazer os resíduos alimentares, as embalagens e mantermos um ciclo de produção”, explicou.

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