Conselho de Medicina lança plataforma para verificar se atestado é falso; veja como funciona

por Redação

O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou uma plataforma online para validar atestados médicos emitidos em todo o país.

A nova ferramenta, chamada Atesta CFM, funcionará como um canal para verificar a integridade do documento e, caso se trate de um atestado falso, o usuário será notificado.

🩺Além disso, a plataforma também oferece uma funcionalidade para que, logo após a emissão do atestado pelo médico, o documento seja enviado automaticamente para o empregador.
O sistema começa a ser testado em novembro, e passa a ser uma ferramenta obrigatória para profissionais da saúde a partir de março de 2025.

Como vai funcionar?
O serviço estará disponível no site do conselho e por aplicativo.

Segundo o CFM, ele terá versões para médicos — com acessos específicos — e para pacientes e empresas.

o paciente vai poder consultar os atestados em seu nome;
as empresas conseguirão verificar a veracidade dos documentos; e
os médicos cadastrados receberão, em tempo real, um alerta sobre os atestados emitidos com seu registro.
Como usar?
Para usar o Atesta CFM, o médico precisará acessar o site https://atesta.cfm.org.br e preencher os dados pessoais.

Depois da autenticação, poderá emitir atestados na plataforma, inclusive os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), medicina do trabalho e saúde, comparecimento e acompanhamento.

Telemedicina
De acordo com o CFM, a plataforma e o app permitem a emissão de atestados de qualquer lugar, como hospitais, clínicas, por telemedicina ou em atendimentos domiciliares.

O médico assina digitalmente e o documento é enviado para o celular do paciente, além de ficar disponível imediatamente para a empresa.
Os atestados médicos emitidos pela plataforma prescricao.cfm.org.br também serão reconhecidos automaticamente pela plataforma Atesta CFM.

A plataforma também vai permitir a personalização dos documentos com as seguintes ferramentas:

  • marca, logotipo e design;
  • registro dos diferentes locais de trabalho do médico;
  • gestão e o histórico das consultas e atestados; e
  • cancelamento de documentos injustificados.


Fonte: G1

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