São Paulo Segurança Cupertino será interrogado pela 1ª vez em agosto, durante audiência em SP, três anos após o crime Redação9 de junho de 2022031 visualizações O empresário Paulo Matias Cupertino, acusado de matar Rafael Miguel e os pais dele em 9 de junho de 2019, será interrogado pela primeira vez no dia 22 de agosto deste ano, às 16h, durante uma audiência de instrução na Justiça de São Paulo. Dois amigos do acusado também serão ouvidos. Eles são suspeitos de ajudar Cupertino durante a fuga. Ambos são acusados de favorecimento pessoal. Essa fase do processo é o momento em que a defesa das vítimas e a dos acusados são ouvidas por um juiz, que decide se eles irão a júri popular.Cupertino está preso preventivamente desde 16 de maio deste ano, quando foi capturado após passar dois anos e 11 meses foragido.O Ministério Público acusa o empresário de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, Miriam e João Miguel. Paulo Cupertino deve responder por triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e sem dar possibilidade de defesa às vítimas. Relembre o casoO ator Rafael Miguel, na época com 22 anos, e os pais dele, de 50 e 52, foram mortos durante um encontro com a família da namorada do jovem, Isabela Tibcherani, filha de Paulo Cupertino.O pai de Isabela não aceitava o relacionamento dos dois, por isso a família de Rafael decidiu ir até a casa de Cupertino para se apresentar e tentar provar que eram pessoas de “boa índole”. Rafael e os pais foram recebidos pela mãe de Isabela e logo depois Cupertino chegou, pediu que eles saíssem e disparou 13 tiros contra a família na porta de casa.Segundo a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, sete tiros atingiram Rafael: um na cabeça, outro no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo. O pai dele foi baleado quatro vezes, no peito e nos braços, e a mãe levou dois tiros, no peito e no ombro. Após assassinar a família, o homem fugiu. Segundo as investigações da polícia, Cupertino passou por mais de 300 endereços durante os anos de fuga. As pistas sobre o paradeiro dele foram checadas em diversas cidades do interior paulista, outros estados e até no exterior. Apenas em 16 de maio deste ano, dois anos e 11 meses após cometer o crime, ele foi preso. A filha dele, que sofreu de sentimento de culpa durante todos esses anos, teve uma sensação de alívio e agora pede que a “justiça seja feita”.