Câmara de Guarulhos Direitos Humanos da Câmara traz ouvidor nacional a Guarulhos para averiguar situação de afegãos Redação29 de junho de 2023076 visualizações Direitos Humanos - 29.06.2023 - Nico Rodrigues Como resultado da reunião com representantes da Organização de Resgate de Refugiados do Afeganistão (ARRO), realizada na última segunda-feira na sede da Câmara Municipal, a Comissão de Direitos Humanos da Casa mobilizou a vinda para Guarulhos de Bruno Teixeira, ouvidor nacional dos Direitos Humanos. Teixeira e um grupo de técnicos estará no Aeroporto Internacional na tarde desta quinta-feira (29/06), para averiguar a situação dos mais de 200 imigrantes afegãos que vivem há meses no aeroporto, em situação precária, à espera de acolhimento. Janete Rocha Pietá (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Habitação, Assistência Social e Igualdade Racial do Legislativo guarulhense, falou sobre os esforços para conseguir a vinda do representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. “Na terça-feira, passei o dia inteiro entrando em contato com Brasília. Felizmente, ontem à tarde eu recebi o retorno do Ouvidor dos Direitos Humanos, doutor Bruno Teixeira, que disse que hoje estaria aqui em Guarulhos para ver essa situação”. Janete convidou autoridades dos Poderes Legislativo e Executivo Municipais para estarem presentes no encontro, entre elas, o presidente da Câmara, Ticiano Americano (Cidadania), e o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, Fábio Cavalcante. “Nós estamos comprometidos com essa luta, porque direitos humanos são também acolhimento e dignidade para todos os que vêm de outro país em busca de abrigo”, pontuou. A parlamentar tem uma viagem programada para Brasília na próxima terça-feira, quando será homenageada pelos dez anos de implementação da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara Legislativa. “No período em que estarei em Brasília, vou marcar uma audiência com o ministro Silvio [Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil] para que a gente busque uma resolução mais permanente para esse caso tão trágico”, disse Janete.