Dona de creche particular é gravada dando tapas no rosto de menino de 2 anos em Osasco

A dona e diretora de uma escola particular em Osasco, na Grande São Paulo, foi gravada dando vários tapas no rosto de um menino de dois anos durante o horário do lanche.

A agressão aconteceu dentro da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber. Marina Rodrigues de Lima está sendo investigada pela Polícia Civil por maus-tratos, lesão corporal, submeter criança ou adolescente a vexame e tortura.

À TV Globo, a ex-funcionária Ingrid Oliveira contou que começou a gravar vídeos escondidos da diretora da creche — com mensalidade de cerca de R$ 1.100 — em 29 de janeiro.

Pelas imagens, o menino foi puxado pela camisa e separado dos demais alunos. Em seguida, a diretora chacoalhou a criança e tentou forçá-lo a tomar uma vitamina. Como ele resistiu, Marina bateu no rosto dele repetidas vezes.

Larissa Soares é mãe de um dos alunos da escola e também contou que percebeu mudanças no comportamento do filho de dois anos, além de marcas pelo corpo como arranhões e manchas roxa. Há sete meses ele frequenta a creche.

“As coisas que ela fazia com ele, ele replicava em casa com a gente. Notei sinais físicos também, só que ele não sabe se expressar ainda da maneira certa. Então nunca chegou a me falar nada, apesar de eu sempre perguntar”, relatou Larissa.

Em outro vídeo, obtido pela TV Globo, a diretora queria obrigar um aluno a rezar antes de comer. “Papai do céu… vai, vamos! Faz a oração. Não vai fazer? Pode dar comida para os outros, ele não vai pegar comida agora, enquanto ele não fizer a oração”, disse Marina.

Procurada, a diretora não respondeu à reportagem até a última atualização da reportagem.

Membros do Conselho Tutelar estiveram na escola na tarde desta quinta. Um inquérito policial também foi instaurado no 8° Distrito Policial de Osasco, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Veja a nota na íntegra:

“O 8º Distrito Policial de Osasco instaurou um inquérito policial para investigar uma denúncia de maus-tratos contra crianças de dois e três anos, ocorridos em uma escola de educação infantil particular, no bairro Padroeira. Foram requisitados exames de corpo de delito para os menores e demais diligências estão em andamento para esclarecer os fatos. Outros detalhes serão preservados por envolver menores de idade. A ocorrência foi registrada como maus-tratos, lesão corporal, submeter criança ou adolescente a vexame e tortura.”

Fonte: G1

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