São Paulo Segurança Elize Matsunaga usa atestado de antecedentes criminais falso e tem casa revirada pela polícia Redação28 de fevereiro de 2023044 visualizações A Polícia Civil de Sorocaba, no interior de São Paulo, investiga Elize Matsunaga por apresentar um atestado de antecedentes criminais falsificado. A apuração começou após uma denúncia anônima. Uma perícia comprovou a fraude, o que provocou a abertura de um inquérito policial. Com aval da Justiça, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão num imóvel ligado a Elize em Sorocaba. Enquanto reviravam o local, os policiais acharam um notebook, que foi apreendido, assim como o celular da suspeita. Elize saiu de Franca (SP), onde trabalha como motorista de aplicativo, e foi levada para uma delegacia em Sorocaba na manhã de segunda-feira (27). Em nota, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) confirmou a informação — leia o comunicado na íntegra abaixo. O defensor de Elize, Luciano Santoro, afirmou que ela não teria motivo para fazer isso, “já que seu processo não transitou em julgado e Elize poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos”, mencionou. Após horas na delegacia, a mulher, condenada por matar e esquartejar o marido e herdeiro da indústria alimentícia Yoki, foi liberada. Veja a nota da SSP na íntegra “A Polícia Civil de Sorocaba, por meio do 8º DP, realizou na manhã de segunda-feira (27), uma operação denominada “Nada Consta” para verificar denúncia anônima sobre falsificação de documentos. Durante diligências, a polícia identificou que uma regressa do sistema prisional estava utilizando um atestado de antecedentes criminais falsificados. A irregularidade foi comprovada após exames perícias, que resultaram na instauração de inquérito policial e, mediante ordem judicial, dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão. A autora foi levada à delegacia, onde foi ouvida na companhia de seu advogado e formalmente indiciada pelo crime de uso de documento falso. Um notebook e o aparelho celular da indiciada foram apreendidos e periciados.” Vida como motorista de aplicativoEm liberdade condicional desde maio de 2022, Elize Matsunaga comprou um apartamento em Franca, no interior de São Paulo, e trabalha como motorista de aplicativo na região. Ela trabalha em três plataformas e, ao menos em uma delas, o aplicativo Maxim, confirmou que ela é “bem avaliada”. Além disso, passageiros também afirmaram que Elize “é muito respeitosa” e, depois de cumprir pena pelo assassinato do marido, merece “conseguir trabalhar dignamente”. Fonte: Com informações da Agência Estado