Câmara de Guarulhos Exposição “Pretear” marca Novembro Negro no Legislativo Redação27 de novembro de 2024011 visualizações Exposição “Pretear” marca Novembro Negro no LegislativoFotógrafo: Bruno NettoNa manhã desta quarta-feira, 27 de novembro, a Câmara de Guarulhos recebeu uma exposição sensorial africana, com feira de produtos artesanais do grupo “Pretear”. Dezenas de agendas, cadernos, camisetas, vitrais, entre outros itens confeccionados por participantes das oficinas do Projeto Tear foram comercializados na entrada principal do Legislativo. O evento marca a celebração da campanha Novembro Negro, que visa relembrar a luta da população negra contra o racismo. De acordo com a vereadora Janete Rocha Pietá (Rede), que apoiou a realização da feira, os produtos, confeccionados manualmente, já fazem parte de sua lista anual de consumo. “Todo ano, compro minha agenda feita à mão, encapada com tecido africano”, afirmou. O vereador Geraldo Celestino (Mobiliza) também participou da exposição. Os preços dos cadernos da feira variam de R$18,00 a R$55,00; as agendas, de R$55,00 a R$110,00. A oficina de culinária recebe encomendas de lanches para coffee break. O projeto Tear tem aproximadamente 120 participantes, encaminhados pela rede de atendimento às pessoas diagnosticadas com patologias psíquicas, que recebem atendimento nos Caps – Centro de Atenção Psicossocial, da Prefeitura de Guarulhos. Ao todo, nove oficinas de trabalho e geração de renda são promovidas pelo Tear, entre elas: encadernação, mosaico, vitral, costura, serigrafia, marcenaria, jardinagem e culinária. Segundo a coordenadora do Projeto Tear, Evelyn Sayeg, a renda gerada pela comercialização dos produtos artesanais é convertida em bolsa auxílio para os participantes. A oficineira Roseli da Silva, que trabalha na loja do Projeto Tear, explicou que muitos produtos são confeccionados a partir do reaproveitamento de materiais. “Os mosaicos e vitrais são feitos com garrafas de vidro descartadas; a oficina de marcenaria produz bancos, petisqueiras, tábuas de carne e cadeiras; enfim, é um projeto de inclusão e geração de renda”, concluiu.