Gasolina fica R$ 0,20 mais barata e diesel, R$ 0,40, nas refinarias

A gasolina fica R$ 0,20 mais barata a partir desta quarta-feira (7), com a redução de 6,1% no preço médio de venda às distribuidoras. Com a determinação da Petrobras, o valor cobrado pelo combustível passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, queda de R$ 0,20, nas refinarias.

O diesel A terá redução de 8,1% ou R$ 0,40 por litro. O preço médio do combustível passará, então, de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro. A redução dos preços nas refinarias não é imediata nos potos de combustíveis no país.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba.

No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 90% do combustível e 10% de biodiesel para a sua composição comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba.

Foi a primeira vez que a Petrobras reajustou o preço da gasolina em pouco mais de três meses. A última mudança no preço do combustível aconteceu em 1º de setembro, uma queda de 7%, então a quarta de uma série de quatro baixas desde meados de julho.

Já a última redução do diesel aconteceu em 19 de setembro, uma baixa de 5,8% nos preços, então a terceira queda de uma série de três descontos iniciada em agosto.

Segundo a estatal, as reduções acompanham a evolução dos preços de referência e o de paridade de importação e são “coerentes” com a política de preços da Petrobras. A estatal afirma que “busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Desde meados de novembro, as cotações internacionais da gasolina e do diesel têm arrefecido, em linha com as do petróleo, o que abre espaço para novas reduções.

A Petrobras acompanha o PPI (preço de paridade internacional), mas, em 2022, ajustou o método de precificação para blindar o mercado doméstico da volatilidade do mercado mundial, conforme explicaram na segunda-feira (5) executivos da empresa a membros da equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fonte: Com informações da Agência Estado

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