Guarulhos participa da Semana de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral

Com o intuito de conscientizar a população sobre o grave problema da leishmaniose visceral humana e canina, embora não haja caso confirmado na cidade, a Secretaria da Saúde de Guarulhos participa da Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, realizada até esta sexta-feira (12) com atividades de orientação e educação sobre a doença.

Durante toda a semana as equipes de controle vetorial do Centro de Controle de Zoonoses promoverão ações educativas de intensificação para o controle das arboviroses durante as visitas casa a casa. Em paralelo, entre os dias 9 e 11, das 8h às 11h, os munícipes que acessarem as dependências do serviço de castração animal (rua Santa Cruz do Descalvado, 420, Bonsucesso) também receberão orientações sobre a doença, bem como os transeuntes da feira livre realizada na Vila Rosália (rua Ester Cabral Pagnoncelli) na quarta-feira (10).

Sobre a leishmaniose visceral

Trata-se de uma doença infecciosa grave que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão. Ela é causada por um parasita do gênero leishmania e transmitida pela picada do inseto Lutzomyia longipalpis infectado, conhecido como “mosquito palha”, inseto muito pequeno de cor amarelada, de asas longas e patas compridas.

Em humanos os sintomas são febre prolongada, anemia, emagrecimento, fraqueza e cansaço, aumento do baço e do fígado, diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos. Já nos cachorros os donos devem ficar atentos se o animal tiver perda de apetite, emagrecimento rápido, diarreia, vômito, aparecimento de feridas no focinho, orelhas e pele, queda de pelo e sangramentos intestinais.

Para se prevenir é necessário manter a casa, quintal, canil, horta e jardim sempre limpos, evitar acumular matéria orgânica como folhas e frutos, fezes de animais e restos de comida, não criar galinhas e porcos em ambiente urbano, usar repelente em ambientes nos quais possa haver insetos, telar janelas e portas e sempre embalar o lixo. O diagnóstico para a doença em humanos e o tratamento são gratuitos no Sistema Único de Saúde.

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