Câmara de Guarulhos Guarulhos terá orçamento de R$ 6,5 bilhões para 2024 Redação16 de junho de 2023062 visualizações Na última quinta-feira, 15 de junho, a Secretaria de Governo apresentou as diretrizes orçamentárias para 2024, na Câmara de Guarulhos. De acordo com o secretário municipal de Governo, Edmilson Americano, a receita total do município para 2024 será de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. O objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é orientar a elaboração da lei orçamentária. A LDO de 2024 contém 81 programas, segundo Americano, que articulam um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual, além de 303 ações das secretarias municipais. O valor dos programas estará distribuído da seguinte forma: R$12,1 milhões para a Secretaria de Governo; R$10,2 milhões para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano; R$32,9 milhões para a Secretaria de Justiça; R$303,5 milhões para a Secretaria de Obras; R$147,5 milhões para a Secretaria de Transportes; R$723 milhões para a Secretaria de Gestão; R$5,1 milhões para a Secretaria de Cultura; R$7,6 milhões para a Secretaria de Trabalho; R$5,5 milhões para a Secretaria de Esportes; R$45,5 milhões para a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social; R$1,5 milhão para Secretaria de Desenvolvimento Científico; R$56,5 milhões para a Secretaria de Meio Ambiente; R$29,5 milhões para a Secretaria de Segurança Pública; R$20,4 milhões para a Secretaria de Habitação; R$292,8 milhões para a Secretaria de Serviços Públicos; R$3 milhões para a Coordenadoria da Defesa Civil; R$199 mil para a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor; R$3,1 milhões para a Secretaria de Direitos Humanos; R$590 mil para a Controladoria Geral do Município; R$323,8 milhões para a Secretaria de Administrações Regionais; R$ 669,2 milhões para o Ipref; R$1,6 bilhão para a Secretaria de Educação; R$1,3 bilhão para a Secretaria de Saúde; R$45 milhões para a Secretaria da Fazenda; R$532,2 milhões para encargos do município e R$170 milhões para a Câmara Municipal. O vereador Lauri Rocha (PSD) falou sobre a importância do Hospital Stella Maris, referência no atendimento de cardiologia em Guarulhos e pediu especial atenção do governo municipal e dos vereadores para manter o serviço de saúde em funcionamento. Ele também falou sobre a importância do esporte e lamentou a redução do orçamento da pasta. “Infelizmente, eu gostaria que o esporte de Guarulhos fosse mais valorizado.” De acordo com o vereador Romildo Santos (PSD) há um déficit orçamentário no município que inviabiliza o aumento de repasse para o Hospital Stella Maris. “A cidade de Guarulhos deixou de arrecadar esse ano mais de R$220 milhões de ICMS; teve 52% de inadimplência de IPTU; e, está sem reajuste de IPTU durante sete anos, com R$330 milhões a menos; não tem como tapar o sol com a peneira, esse ano não tem como fazer repasse para o hospital.” A vereadora Janete Rocha Pietá considerou pequeno o orçamento da Secretaria de Direitos Humanos. “Como a Secretaria dará conta de manter cinco Subsecretarias com essa quantia?”, questionou. O vereador Edmilson (Psol) criticou as políticas públicas de habitação e mostrou preocupação com o orçamento da Secretaria. “Eu estive na defensoria pública e continua nos preocupando as ações que estão para serem executadas, porque já tem decisão e não temos encontrado uma saída.” O vereador afirmou que há alguns anos participou de reunião no Ministério Público, com o prefeito, na qual pactuou-se a criação de um fundo, que recebesse recursos para construção de moradias em situações emergenciais. Segundo o vereador Dr. Laércio Sandes (União Brasil) o município tem problemas orçamentários que serão enfrentados pelo próximo governo para readequação do IPTU. “Manter o IPTU congelado por sete anos é sacrificar os que mais precisam de políticas públicas.” Sandes falou ainda sobre o aumento do número de pessoas em situação de rua na cidade. O secretário Americano explicou aos parlamentares que a receita é insuficiente para atender a todas as demandas do município. “A receita recebida, de fato, não está atendendo a estimativa, por fatores econômicos e da própria inadimplência; além disso, o ICMS, que é estadual, caiu bastante; o IPTU teve 50% de inadimplência, por isso estamos fazendo o programa de parcelamento incentivado”, concluiu.