Henry Borel: Monique Medeiros volta a ser presa no Rio após decisão de Gilmar Mendes

Monique Medeiros foi presa novamente na manhã desta quinta-feira (6) na casa da mãe, em Bangu, zona oeste. Ela foi detida após uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou que a professora acusada da morte do filho, Henry Borel, retorne para a prisão.

A decisão atendeu a um recurso dos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso.

Monique foi detida por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca), para onde foi levada. Em seguida, ela deve passar pelo IML (Insituto Médico Legal), antes de dar entrada no sistema penitenciário.

A mãe de Henry estava em liberdade desde agosto do ano passado, por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Monique é ré no mesmo processo que o ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que continua preso preventivamente (sem prazo).

Na semana passada, a Justiça do Rio confirmou que o casal irá a júri popular pela morte da criança. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal da Capital incluíram mais crimes nas acusações contra Monique e Jairo.

Esta é a segunda vez que a Justiça determina o retorno da acusada à cadeia. Em junho de 2022, ela voltou para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, após ter sido solta com a condição de utilizar tornozeleira eletrônica.

Em nota, a defesa de Monique afirma que “recebe a decisão do ministro com respeito, destaca que apresentará esclarecimentos, pois foi pautada em um descumprimento de medida cautelar inexistente. Monique não utilizou as redes sociais quando proibida, além de não ter ameaçado qualquer testemunha no momento da prisão domiciliar. Estes fatos já foram esclarecidos há tempos, tratando-se de fake news”.

Fonte: r7

Notícias Relacionadas

Jovens assassinados por serial killer de Maceió tinham entre 13 e 25 anos; veja quem são

Homem que detonou explosivos próximo ao STF alugou casa no DF; artefatos explosivos foram encontrados, diz polícia

Homem deitou no chão, acendeu artefato e aguardou explosão, relata vigilante do STF em depoimento à polícia