Influencer Kat Torres é presa por suspeita de manter mulheres em trabalho escravo

A influenciadora Kat Torres, suspeita de manter mulheres em situação de trabalho escravo nos Estados Unidos, foi presa preventivamente em Belo Horizonte, no último sábado (19). O caso envolvendo Katiuscia Torres Soares, de 29 anos, ficou famoso depois que Yasmin Brunet foi citada em uma live. A informação da prisão de Kat foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais na manhã desta terça-feira (22). Ela estava com um mandado de prisão preventiva em aberto decretado pela Justiça do estado de São Paulo.

Kat Torres foi apontada pela família de duas mulheres brasileiras como a responsável por um suposto esquema de tráfico humano. Os pais de Letícia Maia, de 21 anos, natural de Perdões, cidade do sul de Minas, afirmam que a influenciadora estaria coagindo a jovem. A família procurou a Polícia Civil de Minas Gerais e denunciou o desaparecimento de Letícia, que mora nos Estados Unidos desde de 2019.

Eles também montaram campanhas de buscas na internet. Após a repercussão das páginas, Letícia publicou vídeos nas redes sociais em que diz que está bem e que não quer contato com a família. A jovem ainda acusou os pais de serem abusivos e de estupro.

A família, no entanto, alega que o comportamento da filha não é o mesmo desde que a jovem passou a trabalhar com Kat. Letícia vende os cursos da coach e faz parte do grupo, que, segundo Kat, são de bruxas. O último contato da mineira com a família aconteceu em abril deste ano.

Outra campanha realizada na internet por amigos e familiares de Desirrê Freitas Silva, de 26 anos, também cobra informações sobre a brasileira e relaciona a falta de contato com possível manipulação de Kat. Desirrê também apareceu em um vídeo em que afirma que não quer contato com a família, mas não detalhou onde está vivendo.

Kat Torres negou as acusações. Em sua página em uma rede social, a coach compartilhou o vídeo em que Letícia pede para não ser procurada pelos parentes.

“Eu tentei proteger as pessoas para que elas não fossem expostas, mas as pessoas não me deram escolha. Lembrando aqui que a menina é maior de idade e não cometeu crime nenhum. A única coisa que ela fez foi ter fugido de uma situação e de pessoas que ninguém deveria ser obrigado a ficar perto”, disse Kat na nota.

Fonte: Com informações da Agência Estado

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