Jair Renan Bolsonaro mostra o dedo do meio ao ser zombado por causa da inelegibilidade do pai; veja vídeo

Circula nas redes sociais, nesta segunda-feira (3), um vídeo em que Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é zombado durante uma festa. Na publicação (veja o vídeo abaixo), duas mulheres debocham de Renan ao perguntar: “Você sabe quem está inelegível?”. A outra mulher responde: “O pai dele”. Ao fundo, é possível ver o filho do ex-presidente fazer um gesto obsceno e mostrar o dedo do meio para as mulheres. Ao final do vídeo, uma delas diz: “Faz o L”. Em nota, Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, afirmou que “Renan foi seguido e provocado injustamente em uma festa e fez o L de volta para seus agressores”.

Inelegibilidade de Bolsonaro
Por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou, na sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. O julgamento teve início em 22 de junho e se estendeu por quatro sessões. A ação apurava a conduta do ex-chefe do Executivo em uma reunião de embaixadores realizada no Palácio do Planalto no ano passado.

Na ocasião, Bolsonaro levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro. O ex-presidente foi condenado pela prática de abuso de poder político e pelo uso indevido de meios de comunicação.

Outras investigações
Bolsonaro ainda é alvo de ao menos 25 investigações, como a conduzida pela Polícia Federal sobre três conjuntos de joias que ele recebeu de presente do Governo da Arábia Saudita ao longo do mandato como presidente da República.

O ex-presidente também é investigado pela PF em um inquérito sobre a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação em sistemas públicos. De acordo com a Polícia Federal, quatro certificados de vacinação em nome do ex-presidente foram emitidos no ConecteSUS, plataforma que integra dados dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em outro inquérito da PF, Bolsonaro é investigado pelos atos de vandalismo registrados em 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF foram invadidos e depredados por extremistas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) viu indícios de incitação pública à prática de crime por parte de Bolsonaro quando ele publicou um vídeo nas redes sociais, poucos dias após o 8 de Janeiro, questionando o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Fonte: r7

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