Brasil Jovem fica com cicatriz ‘gigante’ nas pernas após ser queimada por caravela-portuguesa no litoral do Paraná: ‘Parecia ferro quente’ Redação30 de janeiro de 2025038 visualizações O que era para ser um passeio divertido com a família após 20 anos sem visitar a praia, se tornou um pesadelo para Brenda Gonçalves, de 29 anos. Ela foi queimada nas pernas por uma caravela-portuguesa no balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no litoral paranaense, e ficou com uma grande cicatriz nas pernas na região em que os tentáculos do animal encostaram. A jovem é moradora de Londrina, no norte do Paraná, e tinha ido com a família ao litoral para visitar uma amiga e passear, em novembro de 2024. Dois meses depois do acidente, Brenda ainda convive com as marcas do contato com o animal. Ela lembra que tudo aconteceu no segundo dia de viagem, quando estava com a cunhada na parte rasa do mar. Normalmente, as caravelas-portuguesas apresentam uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água, sendo facilmente visível, com tentáculos que podem chegar a 50 metros de comprimento. Brenda afirma que ela, a mãe e o irmão tentaram retirar os tentáculos com as mãos, mas também tiveram queimaduras nos dedos. Segundo especialistas, não é recomendado utilizar as mãos sem proteção para retirar o animal. Em seguida, Brenda foi levada até a faixa de areia, onde estavam as cadeiras da família. Ela também recebeu ajuda de outras pessoas que estavam na praia e ouviram os gritos de dor dela. Um homem chegou a jogar água doce na perna de Brenda, mas a atitude só piorou a situação. O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionado e encaminhou Brenda para a unidade de saúde. Ainda na ambulância, ela tomou quatro injeções de analgésico e antialérgico, recebeu um curativo com pomada para queimadura e teve a perna enfaixada. Depois, recebeu orientação e foi liberada. No Paraná, os acidentes com águas-vivas e caravelas aumentaram de 798, no verão 2023/2024, para 17.634 nesta temporada no litoral do Paraná – um crescimento de 2.109%. O número corresponde ao período de 14 de dezembro de 2024 a 28 de janeiro de 2025, segundo o balanço da Operação Verão Maior do Corpo de Bombeiros. Fonte: G1