Transporte Linha 10-Turquesa volta a funcionar de forma parcial; veja todas as linhas em atividade Redação28 de novembro de 2023055 visualizações A Linha 10-Turquesa, que estava totalmente paralisada nesta terça-feira (28), voltou a funcionar no trecho entre as estações Brás e Mauá. Com isso, 62% dos profissionais da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão trabalhando, cumprindo a decisão judicial que determinava o mínimo de 60% dos funcionários nos horários das 10h às 16h e após as 21h. Para os períodos de pico, das 4h às 10h e das 16h às 21h, o percentual é de 85%. As estações do Sumaré e da Vila Madalena também foram reabertas, mas o Sindicado dos Metroviários ainda descumpre a decisão de manter 80% do contingente nos horários de pico — das 6h às 9h e das 16h às 18h — e 60% nos outros horários. A multa diária é de R$ 700 mil. Saiba o que funciona No metrô, a Linha 1-Azul opera entre as estações Tiradentes e Ana Rosa; na Linha 2-Verde, os trens vão do Ipiranga até Clínicas; na Linha 3-Vermelha, as composições percorrem o trecho entre Bresser e Santa Cecília. A Linha 15-Prata está totalmente fechada. Na CPTM, a Linha 7-Rubi funciona da Luz a Caieiras, com intervalo de 8 minutos; a Linha 11-Coral opera da Luz até Guaianases, com intervalo de 6 minutos; a Linha 12-Safira conta com trens entre todas as estações, com intervalo de 8 minutos; e a Linha 13-Jade também funciona integralmente, com intervalo de 30 minutos. A Linha 10-Turquesa está fechada. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás, do metrô, e 8-Diamante e 9-Esmeralda, do trem, que são administradas pela iniciativa privada, operam normalmente. As quatro são operadas pela ViaQuatro (linhas de Metrô) e pela ViaMobilidade (linhas da CPTM). Greve nos trens, Sabesp e escolas de SP Os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp, além de professores estaduais, entraram em greve para protestar contra as propostas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatização de empresas e serviços de determinadas áreas, como transporte, água e saneamento. Eles também citam outras causas para a paralisação, entre elas a demissão de funcionários em razão de greves. Cinco trabalhadores foram dispensados pelo Metrô após cruzarem os braços em outubro. Outro motivo apontado são possíveis cortes na área da educação. O governo Tarcísio de Freitas enviou um projeto que prevê a possibilidade de reduzir os gastos obrigatórios em educação de 30% para 25% no estado. O que diz o governo?O Governo de São Paulo afirma que continuará estudando a possibilidade de privatizações na área de transporte em razão da perspectiva de modernizar e melhorar o serviço. Ressalta ainda que a proposta foi amplamente divulgada nas eleições. Sobre a PEC (proposta de emenda à Constituição) enviada à Assembleia Legislativa visando à redução da verba obrigatória para a educação, o governo diz que o texto prevê apenas a possibilidade de flexibilizar uma parte das despesas em razão da necessidade crescente na área da saúde. Assim, em vez 30% obrigatórios para educação, seriam 25%, e os outros 5% podem ser investidos em educação ou saúde. Sobre a demissão de funcionários pelo Metrô após greve, o governo afirma que os trabalhadores agiram em defesa de interesses privados, descumprindo a legislação e realizando a paralisação sem aviso prévio, o que prejudicou a população. Na sexta-feira (24), o governador criticou a realização da greve. “Será que é razoável que a gente tenha uma greve todo mês?”, questionou Tarcísio, que chamou a decisão do sindicato por cruzar os braços de “deboche”. O governador disse que o movimento busca atender a interesses privados e traz inúmeros prejuízos à população, afetando o comércio, trabalhadores e estudantes, entre outros. Em relação à área da educação, o governo já alterou a data do Provão Paulista. A gestão Tarcísio disse que atua com o Judiciário contra a realização da greve e que deverá, em último caso, adotar medidas alternativas, como a decretação de ponto facultativo e o aumento da frota de ônibus, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Fonte: r7