São Paulo Segurança Mãe de professora luta pela guarda do neto após assassinato da filha Redação12 de novembro de 2022039 visualizações Lucineide Ferreira, mãe da professora Éllida, de 26 anos, que foi encontrada morta com as mãos e os pés amarrados em um córrego na zona leste de São Paulo, luta na Justiça pela guarda do neto, de apenas seis meses. A criança está com a avó paterna desde que o crime ocorreu e o pai foi preso. Luis Paulo do Santos, de 44 anos, viveu com Éllida por três anos. De acordo com Lucineide, o homem simulou que a filha teria desaparecido ao sair de casa para encontrar a mãe, em Campinas, no interior de São Paulo. “Ele ainda teve a cara de pau de vir na minha casa no domingo junto com o meu neto, depois que assassinou minha filha. Ele me abraçou, chorou, almoçou aqui, e depois a gente descobriu que ele era o culpado”, relata a mulher, indignada. Lucineide conta, ainda, que só foi desconfiar do genro depois que recebeu a informação de que a filha havia sido encontrada morta. Segundo ela, o homem não apareceu para reconhecer o corpo no IML (Instituto Médico Legal). Além disso, ele não teria ido ao enterro, parou de responder as mensagens e atender ligações. Isso fez com que a família de Éllida ficasse desconfiada. O homem chegou a dizer a uma irmã dele, que estava no velório, que não compareceu para prestar as últimas homenagens à esposa porque estava passando mal. Desde então, o filho, fruto do relacionamento com a professora, teria ficado com a mãe dele. Agora, Lucineide e a família de Éllida pedem a guarda do menino. “O que a minha irmã deixou foi um fruto que nós queremos com a gente. Vamos alimentar a mente dele com coisas boas, contando como a mãe dele foi aqui na Terra”, relata a irmã da professora, Victória Ferreira. Relembre o casoO corpo de Éllida Ferreira foi encontrado em um córrego na zona leste de São Paulo, na segunda-feira (7). Além de estar amarrada, a professora ainda tinha ferimentos causados por bala e aparentava ter sido espancada antes da morte. O marido fez um boletim de ocorrência para informar o desaparecimento da mulher, após ela sair de casa para visitar a mãe em Campinas (SP). O suspeito chegou a simular uma conversa por WhatsApp na qual a professora falava que estava ficando sem bateria. O homem disse à polícia que foi a hospitais e à rodoviária do Tietê, onde a mulher pegaria o ônibus, mas não teve sinal dela. Ele disse ainda ter viajado a Campinas para confirmar que a mulher não tinha passado por lá. As informações constam no boletim de ocorrência. Após a informação do desaparecimento, no sábado (5), a mãe e a irmã da professora foram à capital para ajudar nas buscas. Na segunda-feira, a polícia informou que havia encontrado o corpo de Éllida. A mulher foi velada e enterrada na terça-feira (8), mas o marido não apareceu. Ele contou à família que estava passando mal. Fonte: Com informações da Agência Estado