Marcas conhecidas como ‘café fake’ são consideradas impróprias para consumo em lista do governo; veja quais

por Redação

O Ministério da Agricultura divulgou nesta sexta-feira (25) que três marcas de “pó para preparo de bebida sabor café”, apelidados de “café fake”, são impróprias para consumo. São elas: Melissa, Pingo Preto e Oficial (veja lotes abaixo).

O g1 procurou as empresas e aguarda posicionamento.

A categoria, que não é o mesmo que o pó de café, pode confundir consumidores porque tenta imitar as embalagens de marcas famosas — a descrição “pó para preparo de bebida sabor café” fica em letras pequenas, na parte de baixo dos pacotes. Além disso, ele é mais barato.

Após a apreensão dos produtos das três marcas, em fevereiro, o governo já havia dito que os ingredientes encontrados na análise mostraram que eles não poderiam ser considerados alimento. Na época, os nomes das marcas não foram revelados.

Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso, os itens das três marcas não tinham café em sua composição e eram feitos de “lixo da lavoura”.

No anúncio desta sexta-feira, foi explicado que a desclassificação ocorreu após análises laboratoriais detectarem a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido, além de níveis de micotoxinas superiores ao tolerado pela legislação vigente.

Matérias estranhas são pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como de erva daninhas;
E impurezas são galhos, folhas e cascas.
A legislação brasileira permite que o café possua até 1% de impurezas e matérias estranhas.

Após a conclusão das análises laboratoriais, o Ministério comunicou as empresas responsáveis.

Orientações ao consumidor
O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente.

É possível solicitar a substituição do produto com base nas disposições do Código de Defesa do Consumidor.

Além disso, caso os produtos ainda estejam sendo comercializados, o Mapa solicita que a ocorrência seja comunicada por meio do canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do estabelecimento onde foi realizada a compra.

Fonte: G1

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