Brasil Segurança Marcola, Colorido e mais 4: chefes que o PCC pretendia resgatar de presídios federais Redação11 de agosto de 2022090 visualizações A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pretendia resgatar seis de suas lideranças de presídios federais, segundo investigação da PF (Polícia Federal) que culminou em operação na quarta-feira (10) com a prisão de 11 suspeitos de integrar a organização criminosa. O plano ambicioso e que envolvia até o sequestro de autoridades previa o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção e condenado a pena de 330 anos de prisão por diversos crimes. Marcola foi transferido do Distrito Federal para uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO), em março deste ano. Além do resgate de seu principal chefe, o grupo queria também libertar o número 2 na hierarquia da facção, Valdeci Alves dos Santos, conhecido como Colorido. Ele foi preso em abril ao tentar apresentar uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa, em uma estrada em Pernambuco. O criminoso era procurado desde agosto de 2014, quando foi beneficiado por uma saída temporária. Outro nome relevante na alta hierarquia da facção é o de Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal. Ele foi condenado por matar em 2003 o então juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias. Cláudio Barbará da Silva, conhecido como Barbará, é outro criminoso que o grupo pretendia libertar. Além dele, estavam na lista Edmar dos Santos (conhecido como I30) e Esdras Augusto do Nascimento Júnior. A polícia investiga como os presidiários estariam se comunicando com os supostos integrantes presos nesta quarta. A PF sustenta que advogados passavam informações durante as visitas, ainda que as conversas fossem monitoradas e gravadas. Eles usariam código e abordariam assuntos sem relação com as condenações dos presos, no intuito de comunicar as mensagens enviadas pelos membros da facção que estão soltos. O caso segue sendo investigado. Fonte: Com informações da Agência Estado