Mundo Mark Zuckerberg, Tim Cook, Jeff Bezos e Elon Musk comparecem à posse de Trump Redação20 de janeiro de 2025047 visualizações Três CEOs de big techs marcaram presença em uma das primeiras cerimônias ligadas à posse de Donald Trump nesta manhã. Durante o culto realizado na St. John’s Church, em Washington D.C., Mark Zuckerberg, CEO da Meta, Tim Cook, CEO da Apple, e Jeff Bezos, fundador da Amazon e da Blue Origin, sentaram lado a lado, em uma imagem bastante representativa do apoio das big techs ao novo governo. Enquanto isso, Elon Musk, principal apoiador de Trump na campanha à presidência, já chegava ao Capitólio, onde deve acontecer em breve a posse do novo presidente. Com isso, lembra a Forbes, Trump já garantiu a presença das três pessoas mais ricas do mundo: Jeff Bezos (com patrimônio de US$ 239,4 bilhões); Mark Zuckerberg (US$ 211,8 bilhões) e Elon Musk (US$ 433,9 bilhões). O CEO da Tesla, a pessoa mais rica do mundo e confidente do presidente eleito, gastou mais de um quarto de bilhão de dólares para ajudar Trump a vencer a eleição de novembro. Outros CEOs que pretendem comparecer ao evento são Sam Altman, da OpenAI, que doou US$ 1 milhão para a posse, e Brian Armstrong, CEO da Coinbase, que doou US$ 12,8 bilhões. Além disso, Zuckerberg também está coorganizando uma recepção pré-Baile Inaugural para Trump ao lado dos patrocinadores bilionários Miriam Adelson (US$ 31,9 bilhões), Tilman Fertitta (US$ 10,2 bilhões) e Todd Ricketts, cujo pai J. Joe Ricketts e família valem cerca de US$ 4,2 bilhões. Vários outros bilionários e seus cônjuges receberam ofertas de cargos importantes na administração Trump, mas sua presença não foi confirmada: Stephen Feinberg (US$ 5 bilhões), Warren Stephens (US$ 3,4 bilhões), Jared Isaacman (US$ 1,9 bilhão), Howard Lutnick (US$ 1,5 bilhão), Vivek Ramaswamy (US$ 1 bilhão), Steve Witkoff (US$ 1 bilhão), Linda McMahon (o marido Vince McMahon tem um patrimônio de US$ 3 bilhões) e Kelly Loeffler (o marido Jeff Sprecher tem um patrimônio de US$ 1,1 bilhão). Dezenas de outros bilionários também apoiaram Trump em seu caminho para um segundo mandato, mas também não foram confirmados: Robert “Woody” Johnson (US$ 3,3 bilhões), Elizabeth e Richard Uihlein (cada um com US$ 5,9 bilhões), Roger Penske (US$ 6,5 bilhões) e Timothy Mellon (a família valia US$ 14,1 bilhões). Bilionários como Musk, Bezos e Zuckerberg apoiaram a campanha de Trump?Alguns deles apoiaram, mas outros ficaram de fora da corrida presidencial ou eram inimigos de Trump antes de começarem a tentar ser legais. A Meta de Zuckerberg baniu Trump do Instagram e do Facebook no passado, e Trump uma vez ameaçou mandá-lo para a prisão. Mas, depois dos resultados da eleição, Zuckerberg doou US$ 1 milhão para seu fundo inaugural, se encontrou com Trump em Mar-A-Lago, fez mudanças na forma como suas plataformas verificam os fatos das postagens e colocou um amigo de Trump, Dana White, no conselho do Meta. Na preparação para a eleição, Zuckerberg não apoiou nenhum candidato, mas chamou a resposta de Trump à sua tentativa de assassinato de “durão”. Bezos também tem um histórico de conflitos com Trump: a Amazon em 2019 culpou a “antipatia pessoal” de Trump por Bezos por perder um contrato multibilionário de computação em nuvem com o Pentágono, e Trump criticou o Washington Post, de propriedade de Bezos. Bezos não apoiou Trump no ano passado, mas disse que ele “mostrou tremenda graça e coragem sob fogo literal” após a tentativa de assassinato e doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural. Outros o apoiaram o tempo todo. Musk está entre os maiores doadores de Trump, ao lado de Adelson, a viúva do bilionário CEO do Las Vegas Sands, Sheldon Adelson, que doou US$ 100 milhões para o super PAC pró-Trump Preserve America durante a eleição. Fertitta, dono do Houston Rockets e do grupo de restaurantes Landry’s, foi nomeado para servir como embaixador dos EUA na Itália depois que o bilionário do Texas organizou uma arrecadação de fundos para Trump no ano passado. Ricketts, um coproprietário do Chicago Cubs, tem sido um grande arrecadador de fundos para políticos republicanos e, embora tenha inicialmente arrecadado fundos dentro do partido contra Trump durante sua primeira campanha, ele acabou liderando a arrecadação de fundos pró-Trump em 2020 e no ano passado. Como foi no primeiro mandatoEm 2016, no primeiro mandato do polêmico político, o cenário era bem diferente, com muitos líderes empresariais evitando demonstrar apoio público a ele ou tecendo duras críticas – segundo os registros federais, nenhum CEO de big tech contribuiu para a posse, relata o Business Insider. Algumas das relações mais conflituosas na época foram com Zuckerberg e Bezos. Ambos os lados trocaram farpas ao longo dos anos. Os CEOs por conta das medidas adotadas por Trump. Já Trump frequentemente acusou a Amazon e o Facebook de práticas anticompetitivas e de viés político e, no ano passado, chegou até a ameaçar prender os seus líderes. “Tudo o que posso dizer é que se eu for eleito presidente, perseguiremos os fraudadores eleitorais em níveis nunca vistos antes, e eles serão enviados para a prisão por longos períodos de tempo. Já sabemos quem vocês são. Não façam isso! ZUCKERBUCKS, tenham cuidado!”, postou ele em julho de 2023 na Truth Social. Mas a situação agora mudou. Durante a campanha presidencial, alguns líderes do setor já demonstraram forte apoio à Trump, com destaque para Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, que no passado também teve suas rusgas com o novo presidente dos Estados Unidos. E, quando Trump foi eleito, em novembro, vários executivos, incluindo os ex-desafetos Zuckerberg e Bezos, correram para parabenizá-lo e iniciaram uma aproximação. Vários deles ainda se encontraram pessoalmente com o novo presidente. Com essa postura, os magnatas da techs parecem buscar uma posição mais favorável para o setor, visando proteger suas empresas e moldar o diálogo sobre tecnologia e governança nos próximos anos. Do lado de Trump, também há indicações de que seus relacionamentos com muitos CEOs estão melhorando. Sobre a Meta, alvo de sua ira no passado, ele disse recentemente que a empresa havia “percorrido um longo caminho” e elogiou a decisão de Zuckerberg de acabar com o programa de verificação de fatos de suas plataformas. Fonte: epocanegocios