Brasil ‘Me ajuda, me interna’: pai conta como descobriu que filha participava de grupos de automutilação online Redação27 de maio de 2025034 visualizações O que parecia apenas mais um dia comum se transformou em um divisor de águas na vida de Paulo ZSA ZSA – um pseudônimo que ele adotou para si. Sua filha adolescente, em um momento de desespero, se automutilou e fez um pedido direto. Foi então que uma palavra chamou sua atenção: “Lulz”. A princípio, pensou que fosse um erro de digitação. Mas a palavra apareceu novamente. Ao pesquisar, Paulo caiu em uma reportagem do Fantástico de 2023 que revelava o lado mais sombrio da internet: grupos em plataformas como o Discord que incentivam automutilação e comportamentos autodestrutivos entre adolescentes. A culpa e o aprendizadoPaulo não esconde o sentimento de culpa. Hoje sua filha está em casa, frequenta a escola e segue em tratamento psiquiátrico. A experiência transformou a forma como ele enxerga a relação entre pais, filhos e tecnologia. O alerta de Jonathan HaidtO relato de Paulo ecoa os alertas do psicólogo social Jonathan Haidt, autor do livro “A Geração Ansiosa”. Segundo ele, o uso precoce e descontrolado de redes sociais está diretamente ligado ao aumento de transtornos mentais entre adolescentes. Mas o alerta não vale apenas para os internados. Fonte: FANTÁSTICO