‘Me ajuda, me interna’: pai conta como descobriu que filha participava de grupos de automutilação online

O que parecia apenas mais um dia comum se transformou em um divisor de águas na vida de Paulo ZSA ZSA – um pseudônimo que ele adotou para si. Sua filha adolescente, em um momento de desespero, se automutilou e fez um pedido direto.

Foi então que uma palavra chamou sua atenção: “Lulz”. A princípio, pensou que fosse um erro de digitação. Mas a palavra apareceu novamente. Ao pesquisar, Paulo caiu em uma reportagem do Fantástico de 2023 que revelava o lado mais sombrio da internet: grupos em plataformas como o Discord que incentivam automutilação e comportamentos autodestrutivos entre adolescentes.

A culpa e o aprendizado
Paulo não esconde o sentimento de culpa.

Hoje sua filha está em casa, frequenta a escola e segue em tratamento psiquiátrico. A experiência transformou a forma como ele enxerga a relação entre pais, filhos e tecnologia.

O alerta de Jonathan Haidt
O relato de Paulo ecoa os alertas do psicólogo social Jonathan Haidt, autor do livro “A Geração Ansiosa”. Segundo ele, o uso precoce e descontrolado de redes sociais está diretamente ligado ao aumento de transtornos mentais entre adolescentes.

Mas o alerta não vale apenas para os internados.

Fonte: FANTÁSTICO

Notícias Relacionadas

Venda de sentenças: prefeito de Palmas é alvo de buscas da PF em ação contra vazamento de operações policiais

Mulher processa empresa que negou auxílio-maternidade por bebê reborn: ‘Legítimo afeto e profundo vínculo’

Caçador encontrado após mais de 50 dias desaparecido no AM disse ter sido encantado por ‘entidade da floresta’, afirma irmão