Mercadão de SP volta a ficar sem energia após máquina da prefeitura romper rede elétrica pela 2ª vez na semana

O Mercado Municipal de São Paulo, mais conhecido como “Mercadão”, voltou a ficar sem energia na manhã desta sexta-feira (27), devido a uma obra realizada pela Prefeitura de São Paulo.

No início da semana, uma máquina utilizada no processo de recuperação da Av. do Estado rompeu a rede elétrica que abastece o centro comercial. A energia chegou a ser reestabelecida na tarde de quarta-feira (25), mas um novo episódio envolvendo o maquinário afetou os cabos de energia, que foram, em parte, arrancados do solo.

Segundo a gestão municipal, o ocorrido desta sexta trata-se de um “rompimento pontual” na fiação, ocasionado pelo fato de que a rede elétrica subterrânea da Enel, distribuidora de energia, não consta nos cadastros do poder público, ou seja, não podem ser mapeados no planejamento da obra.

Já a distribuidora afirma que “após o primeiro incidente, o engenheiro responsável pela obra solicitou o mapeamento e os técnicos da companhia entregaram o documento e tiraram dúvidas sobre a rede”. Disse ainda que a fiação subterrânea existe no local desde 2019 e que, ao iniciar uma obra, o contratante deve solicitar o mapa da rede para a empresa.

Sem gerador
Com dois anos de concessão, a empresa responsável pelo mercado ainda não instalou geradores para abastecê-lo em casos de emergência.

Na quarta-feira, o Tribunal de Contas do Município (TCM) emitiu um alerta para a prefeitura da capital, cobrando o cronograma de obras a serem realizadas no Mercadão, item previsto no contrato de concessão do espaço.

Segundo o TCM, uma auditoria identificou atraso no pagamento de outorgas e serviços mal executados por parte da concessionária, gerando insegurança sobre a capacidade da empresa em administrar o centro comercial.

“Dos cerca de R$ 88 milhões que deveriam ter sido investidos para obras emergenciais até junho deste ano, 24 meses depois da concessão, a auditoria identificou um aporte de apenas R$ 11 milhões, cerca de 13% do previsto”, diz o tribunal.

Fonte: G1

Notícias Relacionadas

Força-tarefa identifica e procura segundo suspeito de participar da execução de delator do PCC

Mulher que estava com estudante no hotel em que ele foi morto diz ter medo de sofrer retaliação e cita ‘falta de preparo’ de PMs

Mortes pela PM de SP aumentam 46% em 2024, segundo ano da gestão Tarcísio