Brasil Mulher vai até local de acidente no Ceará e descobre morte da própria filha e de sobrinha Redação31 de janeiro de 2025042 visualizações A morte das primas Isabelle Oliveira, de 16 anos, e Yasmin Oliveira, de 13 anos, em Paraipaba, ganhou mais um capítulo: isso porque a mãe de Isabelle descobriu a morte da filha “por acaso”. As vítimas morreram em uma colisão entre a motocicleta em que elas estavam e um carro na CE-162, em Paraipaba, a 103 quilômetros de distância de Fortaleza, na noite de domingo (26). O vereador Renan Barroso Cavalcante é suspeito de matá-las e deve prestar depoimento. “Era a minha sobrinha e a minha filha. Eu amava minha filha. A gente quer justiça, eu não vou jamais deixar a morte da minha filha assim”, complementou a mãe. Os familiares e amigos das vítimas se reuniram em protesto na praça do hospital de Paraipaba. O grupo pedia justiça. O acidente aconteceu no domingo à noite, quando as primas estavam em uma motocicleta voltando para casa. No sentido contrário, vinha um carro de grande porte, quando houve a batida. Segundo testemunhas, o motorista do carro fugiu do local, sem prestar socorro às vítimas. As adolescentes morreram no local. A moto e o carro envolvidos no acidente foram recolhidos e levados para o pátio da Delegacia Municipal de Paraipaba, unidade da Polícia Civil responsável pela investigação. Um inquérito policial foi aberto e o caso está em fase de apuração. Segundo o delegado, o procedimento aguarda provas materiais: os laudos cadavéricos e o laudo da perícia forense. “Nós fomos no local, colhemos fotografias lá onde aconteceu o fato, que foi em uma curva. Nessa curva, provavelmente o vereador teria saído um pouco da mão de direção dele, e terminou com as moças que montavam a motocicleta e vinham de sentido contrário”, disse o delegado do caso Aurélio de Araújo. O suspeito ainda deve prestar depoimento. Sobre não ter prestado socorro, o advogado do suspeito relatou ao advogado que ele “temeu pela aproximação de familiares”. A defesa do vereador Renan Martins foi procurada, mas não retornou o contato até a publicação desta matéria. Fonte: G1