‘Não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido’, diz Lula, sobre atuação federal no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (27), em encontro com a imprensa, que não haverá intervenção federal na área de segurança nos estados. “Enquanto eu for presidente, não tem GLO [Garantia da Lei e da Ordem]. Nós vamos ajudar. Nem a PF tem que fazer o papel da polícia do estado”, disse o presidente. […] Eu não quero as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido. Eu não quero isso”, afirmou.

As missões de GLO são realizadas exclusivamente por ordem da Presidência da República quando as forças tradicionais de segurança pública não são mais capazes de manter a ordem. A GLO concede provisoriamente aos militares autorização para atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

Lula disse também que tem uma boa relação com as Forças Armadas. “Militar não é melhor que civil e civil não é melhor que militar. O que nós queremos é que as Forças Armadas cumpram a sua missão constitucional”, afirmou. “O que aconteceu no 8 de Janeiro foi um desvio por conta de um governante que sabia tudo, menos governar. Não tinha nada de republicano na cabeça dele”, disse. “O militar tem uma escolha. Ele quer ser político, sai e vira político. Vamos garantir isso. Forças Armadas têm uma missão nobre. […] Não podemos julgar as Forças Armadas pelo 8 de Janeiro. Quero recuperar as instituições do país”, concluiu.

Está previsto para a próxima segunda-feira (30) um encontro de Lula com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho para discutir a atuação do governo federal na crise de segurança no estado do Rio de Janeiro.

Fonte: r7

Notícias Relacionadas

Jovens assassinados por serial killer de Maceió tinham entre 13 e 25 anos; veja quem são

Homem que detonou explosivos próximo ao STF alugou casa no DF; artefatos explosivos foram encontrados, diz polícia

Homem deitou no chão, acendeu artefato e aguardou explosão, relata vigilante do STF em depoimento à polícia