Segurança Operação da PF combate grupo que movimentava R$ 7 milhões ao ano com venda irregular de celulares Redação20 de fevereiro de 2024034 visualizações A PF (Polícia Federal) realizou na manhã desta terça-feira (20) a operação “Ilegal”, que investiga um grupo criminoso responsável pela importação irregular de produtos eletrônicos e a comercialização das mercadorias pelas redes sociais. De acordo com a instituição, os suspeitos movimentavam R$ 7 milhões por ano com a atividade. Os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Passo Fundo (2), Camargo (6) e Nova Alvorada (3), todas no Rio Grande do Sul, e um mandado de prisão preventiva. Os policiais executam ordens judiciais de sequestro de dois imóveis, três veículos e outros bens imóveis. Há também o bloqueio de valores em contas bancárias de dez pessoas físicas e jurídicas. Segundo a PF, a investigação teve início a partir da informação de que um indivíduo estaria efetuando a entrega de telefones celulares de forma irregular nas dependências de um shopping em Passo Fundo. A apuração indica a formação de associação criminosa dedicada à aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos. “O principal investigado teria realizado dezenas de viagens ao exterior em busca de produtos eletrônicos e foi preso em flagrante em outubro de 2023 ao transportar smartphones de última geração e alto valor comercial, além de outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de R$ 160 mil e resultou na sonegação tributária de mais de R$ 137 mil”, informou a PF. Com o avanço da apuração, a Polícia Federal comprovou que o principal investigado possuía uma rede de clientes, captada por meio de publicações em redes sociais, revendendo ilegalmente produtos importados sem pagar tributos pela importação. As evidências sugerem inicialmente que o indivíduo usava nomes de terceiros, laranjas, para ocultar a origem de bens e valores ilegalmente obtidos com o comércio ilegal. A decisão determina o encerramento dos perfis nas redes sociais. Fonte: r7