Segurança Pais são suspeitos de espancar o filho de 2 anos até a morte em SP Redação21 de dezembro de 2023073 visualizações Um menino de 2 anos morreu após dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Itaquera, zona leste de São Paulo, no fim da noite desta quarta-feira (20). Os pais são suspeitos de espancar a criança até a morte. Segundo informações do policial militar Marcio Rocha, que também é ex-cunhado da mãe da criança, o menino deu entrada já desfalecido na unidade de saúde. Os médicos tentaram reanimar a criança, sem sucesso. O óbito foi constatado no local. Quando questionados sobre os diversos hematomas que o menino apresentava, os pais não sabiam informar e as alegações não eram compatíveis com os ferimentos. A equipe médica, então, acionou a Polícia Militar, que encaminhou ambos à delegacia, onde estão prestando depoimento. Testemunhas também foram convocadas para prestar esclarecimentos. Ainda segundo Marcio, o pai do menino se chama Rodrigo Pinheiro Queiroz, tem 27 anos e possui quatro filhos, incluindo a vítima, que se chama Rodrigo Júnior. Ele já foi preso e investigado por perseguir e tentar sequestrar a ex-companheira em Santos, no litoral sul de São Paulo, em maio deste ano. Já a mãe de Rodrigo Júnior é Eliana da Paixão dos Santos, de 21 anos. Ela também já teria sido agredida pelo companheiro. Conselho Tutelar acionado anteriormenteMarcio informou ainda que, em 12 de novembro, o menino deu entrada no Hospital Santa Marcelina, de Itaquera, com hematomas semelhantes aos causados por agressões. Na ocasião, o Conselho Tutelar foi acionado e a criança foi retirada da mãe e deixada com a avó materna. Depois, Júnior foi devolvido a Eliana. Marcio não soube explicar o motivo. A avó do menino informou, em entrevista à RECORD, que estava em contato com o Conselho Tutelar, da unidade Cidade Tiradentes, pois tentava a guarda do neto na Justiça. Ela disse que acredita que a filha tenha compactuado com as agressões, mas que já não estava tendo muito contato com Eliana, que se afastou da família. Contou que, desde novembro, a filha a bloqueou nas redes sociais, assim como fez com outros familiares. A mulher acredita que a filha tenha sido coagida por Rodrigo. A avó também informou que Eliana já estava com o suspeito quando ele agrediu a ex-companheira. Os outros filhos dele também sofreram agressões do pai. O caso está sendo apresentado no 24° DP (Ponte Rasa). A defesa de Rodrigo e de Eliana não foi localizada, mas o espaço segue aberto caso eles queiram se manifestar. Fonte: r7