Palestras sobre inclusão e combate ao preconceito mobilizam servidores municipais

A Prefeitura de Guarulhos promoveu nesta terça-feira (23), no Adamastor, as palestras “Preconceitos e Discriminações – Como Combater?” e “Servidores com Deficiências – Como Incluir de Verdade?” a funcionários de diversas pastas. A iniciativa da Secretaria de Gestão integra a Semana de Qualidade de Vida do Servidor e prossegue até sexta-feira (26) com vários assuntos voltados ao bem-estar do servidor no trabalho e na vida, como educação financeira, aposentadoria, assédios moral e sexual, violência contra a mulher, alcoolismo, drogas e motivação.

O tema combate a todas as formas de discriminações e preconceito ficou a cargo da socióloga Elisa Castro, servidora da Subsecretaria da Igualdade Racial e membro do Conselho Municipal de Políticas para Mulheres, que é também formada em direito pela Universidade de São Paulo.

Ela abordou o tema a partir dos objetivos fundamentais da nação definidos pela Constituição de 1988, como promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Elisa apresentou dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania sobre denúncias de violências contra mulheres, idosos, pessoas em situação de rua e a população LGBTQIAP+. A necessidade de pensar e combater o racismo de forma intersetorial, como identificá-lo, os canais de denúncias e o papel do servidor público foi tratada pela palestrante.

Já a inclusão de pessoas com deficiência foi discutida pela bióloga e fisioterapeuta Karina Moyano, atual presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo ela, no Brasil 24% da população tem algum tipo de deficiência e 25 milhões dos deficientes estão em idade ativa para atuar o mercado de trabalho, porém apenas 1% dos trabalhadores formais são pessoas com deficiência.

Incluir as pessoas com deficiência no ambiente de trabalho é um desafio, de acordo com a bióloga, mas também uma oportunidade para criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor. Para isso, é preciso conhecer as leis e normas, adaptar o ambiente de trabalho, oferecer capacitação e treinamento, incentivar a diversidade e promover a igualdade de oportunidades para todos. Desta forma, garante-se a inclusão efetiva e justa das pessoas com deficiência, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Imagens: Divulgação/PMG