Brasileirão Grandes clubes não aceitam parar o Brasileiro, e CBF avisa que gaúchos não terão privilégios Redação14 de maio de 2024052 visualizações O resumo é simples. A força de Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, junto com as tevês que transmitem o Brasileiro, é maior do que o apelo dos clubes da Liga Forte, reforçados do Atlético Mineiro e Grêmio, que desejam a paralisação imediata, por conta da tragédia que assola o Rio Grande do Sul. Pressionado pelo ofício enviado pelos clubes que formam a Liga Forte União, ontem à noite, exigindo a paralisação do campeonato nacional, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi obrigado a se posicionar. Da Tailândia, onde está em um congresso da Fifa, ele mandou avisar que recebeu o ofício, mas qualquer decisão só no dia 27, daqui a 13 dias. O dirigente da CBF avisou que não é ‘fácil’ parar o Brasileiro. E que inúmeras pessoas de outros estados seriam prejudicadas. Ednaldo tem três fortes argumentos para seguir com a competição. O primeiro é o calendário, já ‘encavalado’ com a Copa América, além do Brasileiro, Libertadores, Copa Sul-Americana, Copa do Brasil. O segundo é que a Conmebol só poupou os clubes gaúchos, suas competições continuam normalmente. O terceiro está na fortíssima pressão das redes de televisão, para que o Brasileiro siga, por conta de seus compromissos comerciais bilionários. Há multa altíssima se o contrato de transmissão for rompido. E a CBF interromper o Brasileiro por conta de problemas ambientais em um só estado. É frio, insensível, diante da enorme tragédia do Rio Grande do Sul, mas vale o que está no contrato de transmissão. Palmeiras e Flamengo, rivais pelos títulos mais importantes da América, se aproximaram diante da ameaça de paralisação. E combinaram se posicionar publicamente contrários, o que fizeram no último final de semana. Corinthians e São Paulo vão pelo mesmo caminho. Não aceitam o Brasileiro paralisado. Ednaldo garante que a CBF não irá ceder à pressão popular. Por mais que, infelizmente, as chuvas tenham voltado ao Rio Grande do Sul. Não quer parar o Brasileiro de jeito algum. E muito menos garantir o direito de permanência na Série A a Internacional, Grêmio e Juventude, como também está sendo aventado. As regras seguem valendo, de acordo com o dirigente. Como foi combinado no Conselho Técnico, entre todos os clubes. Quando ninguém imaginava a tragédia que estava por vir… Fonte: r7