Partido de Marçal, PRTB quer filiar Gusttavo Lima, MC Gui e um senador

Em meio às especulações sobre o desembarque do influenciador digital Pablo Marçal do PRTB, o partido traça uma estratégia para aproveitar o impulso do bom desempenho na eleição paulistana, a maior do país, e fazer a legenda deixar de ser um nanico para se tornar relevante na direita brasileira. O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, quer repetir a fórmula do sucesso e atrair, a partir do próximo ano, mais influencers, artistas e políticos em meio de mandato para o partido. O objetivo é formar um time competitivo de candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado para a disputa eleitoral de 2026.

“Vamos trazer candidatos, pessoas que já tiveram mandato, que têm mandato. Estruturar o partido em todo o Brasil”, disse Avalanche a VEJA. “Depois que passar o final do ano, vamos anunciar algumas filiações de players: influencers, pessoal ligado à música, tanto o gospel como alguns MCs famosos”.

Avalanche mira as filiações de nomes como o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, o funkeiro MC Gui e do senador Cleitinho, do Republicanos, de Minas Gerais. Em um show em Goiânia, em 31 de agosto, com Marçal na plateia, Gusttavo Lima disse que o candidato do PRTB seria o próximo prefeito da capital paulista e que “se (Marçal) não ganhar, é rolo”. Cerca de um mês depois, o então candidato à Prefeitura de São Paulo saiu em defesa do cantor sertanejo, quando Lima teve a prisão preventiva decretada em uma investigação de organização criminosa e lavagem de dinheiro de jogos ilegais – o mesmo inquérito que deteve a influenciadora Deolane Bezerra.

Todos os nomes almejados por Avalanche para o partido têm milhões de seguidores nas redes sociais. No Instagram, Gusttavo Lima é seguido por 45,4 milhões de usuários, MC Gui tem 9,3 milhões de seguidores, e o senador Cleitinho conta com mais de 2 milhões de seguidores.

O perfil do time almejado por Avalanche para o PRTB vai ao encontro com a estratégia do dirigente para o futuro da sigla. Ele quer transformar a legenda no “primeiro partido digital do país”. Segundo ele, o modelo será baseado em bancos digitais, com uma sede física, mas com a interação “100% digital”, por meio de aplicativos. Para a consolidação do plano, Avalanche conta com Marçal, apesar dos rumores de que o coach estaria de malas prontas para o União Brasil.

PCC
Durante a eleição, Avalanche causou constrangimento à campanha de Marçal depois que foi vazado um áudio no qual insinua que teve participação na articulação que levou à soltura do traficante André do Rap, um dos chefes do PCC. O dirigente partidário nega que tenha sido gravado e diz que o áudio trata-se de uma montagem.

Fonte: VEJA

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