PM prende suspeito de matar major do Corpo de Bombeiros

Agentes do BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas) prenderam, na noite da última quinta-feira (17), na avenida Brasil, próximo á saída da rodovia Presidente Dutra, um dos suspeitos de matar o major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin. O crime aconteceu após a vítima fotografar barricadas no interior da comunidade São Mateus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O suspeito, identificado como Washington Rogério Magalhães, de 20 anos, estava em um veículo com outros dois homens. Em depoimento, segundo as investigações, Washington admitiu que fugia para o bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio, após uma busca policial em sua casa, onde foram encontrados pertences do major do Corpo de Bombeiros.

Ele também confirmou aos agentes do BPVE que o seu aparelho celular teria sido encontrado por agentes de segurança na cena do crime. Ainda segundo a polícia, a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) informou que existem indícios da participação de Washington no crime.

Um mandado de prisão temporária foi solicitado pela DHC à Justiça. As investigações continuam para identificar e prender outros suspeitos pelo crime.

O corpo do major será enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense, no próximo sábado (19). Wagner Bonin deixa uma esposa e um filho de dois anos.

Relembre o caso

O major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos, foi sequestrado e morto por traficantes em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu após o major fotografar barricadas no interior da comunidade São Mateus. Ele foi descoberto pelos criminosos na tarde da última quarta-feira (16).

Segundo testemunhas, o major ia denunciar a ação dos criminosos que estavam expandindo a área controlada pelo tráfico na comunidade. Após tirar as fotos, Wagner não foi mais visto.

O carro que está registrado no nome da esposa do major foi encontrado pegando fogo na Pavuna, zona norte do Rio. Depois do trabalho de rescaldo dos bombeiros, o corpo do major foi encontrado parcialmente carbonizado no banco traseiro.

Com o apoio de helicóptero e veículo blindado, agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), da Polícia Civil, fizeram uma operação no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio, em busca dos assassinos do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin.

Agentes de segurança mortos

Com a morte de Wagner Bonin, subiu para 51 o número de agentes de segurança mortos em ações violentas no Rio de Janeiro, em 2022:

33 da Policia Militar
05 da Policia Civil
05 da Marinha
02 da Policia Penal/SEAP
01 da Policia Rodoviária Federal – PRF
01 do Degase
01 da Guarda Municipal
01 da Aeronáutica
01 do Exército (SGT Reformado)
01 do Corpo de Bombeiros do Rio

Fonte: Com informações da Agência Estado

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