Polícia faz ação para devolver alianças a vítimas roubadas e furtadas em SP; veja como funciona processo

A Polícia Civil de São Paulo está em busca das vítimas de ladrões de alianças em São Paulo para fazer a devolução dos bens aos proprietários.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) está com 12 joias apreendidas durante a Operação Ouro Reverso para reconhecimento de possíveis vítimas de furto ou roubo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o processo é essencial para a polícia comprovar a origem ilícita dos objetos e dar andamento às investigações.

Como é o processo de devolução:

A vítima deve ir até à delegacia para apontar o bem subtraído;
Serão solicitados detalhes que comprovem o bem material, como fotos, documentos ou o boletim de ocorrência do crime;
Após o reconhecimento, o material passará por perícia;
Se comprovado, a aliança será devolvida ao proprietário.

A sede do Deic fica na Avenida Zaki Narchi, 152 – Carandiru, na Zona Norte da capital.

SP tem 22 alianças roubados ou furtados por dia no 1° bi
O estado de São Paulo teve 22 alianças e anéis roubados ou furtados por dia no 1° bimestre de 2025 em comparação com o mesmo período no ano passado. Os dados são do portal da transparência da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Em março, o preço do ouro atingiu, pela primeira vez na história, a marca de US$ 3.000 (R$ 17.000) por onça (31 gramas), à medida que a demanda pelo metal precioso aumenta em meio à incerteza econômica sobre o impacto de uma guerra comercial global.

Procurada, a SSP informou que a “Polícia Civil conduz investigações voltadas para desmantelar as redes criminosas que operam no mercado clandestino desses objetos e realiza ações de inteligência”. (Leia íntegra abaixo.)

Segundo o levantamento do g1, entre janeiro e fevereiro deste ano, pelo menos 1.333 alianças e anéis foram levados por assaltantes — contra 851 no 1° bimestre de 2024. Isto é, uma alta de 56%.

Somente a capital paulista concentra 57% dos casos, conquistando a liderança no ranking de cidades mais perigosas para esse tipo de crime.

Entre os dez municípios com mais ocorrências, sete estão localizados na Região Metropolitana de São Paulo. São eles: Santo André, Osasco, Taboão da Serra, Embu das Artes, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Diadema.

O levantamento também aponta que nove em cada dez casos ocorreram em via pública, totalizando 1.198 ocorrências. Na sequência, vem as residências (59) e os estacionamentos (13).

O horário também tem influência: a manhã é o período mais perigoso, com 462 ocorrências, seguida pela tarde (409), noite (315) e madrugada (108).

Fonte: G1 

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