Mundo Policiais do Paquistão ainda buscam libertar mais de 200 reféns de grupo separatista em trem Redação12 de março de 2025019 visualizações A polícia do Paquistão ainda tenta resgatar cerca de 250 reféns em posse do grupo separatista Exército de Libertação Balochi. Eles estão em um trem no sudoeste do Paquistão. Os militantes usam coletes com bombas, o que tem dificultado o trabalho de resgate. São cerca de 60 pessoas do grupo que pede a libertação da região de Baluchistão. Segundo a agência de notícias Reuters, eles explodiram uma linha ferroviária e lançaram foguetes contra os agentes. O grupo separatista afirmou que matou 50 dos reféns, mas a informação não foi confirmada por outros veículos. O trem transportava mais de 400 passageiros. Autoridades do governo afirmaram que 190 foram resgatados até agora, porém não revelaram quantas ainda estavam sendo mantidas reféns. Segundo o Exército de Libertação Balochi são 214 pessoas em posse deles ainda. Outros veículos afirmam que eles tem 250 reféns. Segundo a polícia e autoridades ferroviárias, o maquinista morreu após sofrer ferimentos graves. Um passageiro do trem chegou a falar para a Reuters que mais pessoas morreram, mas a informação não foi confirmada por fontes oficiais. Já as forças paquistanesas dizem que cerca de 30 militantes foram mortos nos confrontos com a polícia local. A mobilização para resgate continua, mas o local ficar em uma área montanhosa e remota dificulta ainda mais o acesso. Nessa terça (11), houve relatos de trocas de tiros e bombas. O grupo separatista diz que as autoridades precisam cumprir um prazo de 48 horas para libertar o que eles chamaram de “prisioneiros políticos” balúchis, ativistas e pessoas desaparecidas. Eles afirmam que elas foram sequestradas pelos militares. Caso isso não ocorra, os militantes prometem começar a executar os reféns, sendo cinco por hora. O caso ocorreu no distrito rural de Sibi. Emergência foi imposta para hospitais da região, mas ainda não há informações de outros feridos. O trem partiu de Quetta para Peshawar. A viagem duraria mais de 30 horas. Fonte: CBN