Brasil Segurança Policiais penais disseram que câmeras de presídio estavam desligadas durante fuga de presos Redação30 de janeiro de 2023035 visualizações Os sete policiais penais que estavam de plantão quando três criminosos considerados altamente perigosos fugiram da penitenciária Lemos Brito, conhecida como Bangu 6, na manhã de domingo (29) disseram em depoimento que as câmeras de segurança da unidade estavam desligadas por causa da chuva, que teria causado uma queda de energia. Entre os fugitivos está Jean do 18, um dos traficantes mais violentos do Brasil. Ele é apontado pelas autoridades como antigo chefe do tráfico de drogas no morro do Dezoito, em Água Santa, na zona norte da capital. Ele foi preso em 2017 e possuía mais de 25 mandados de prisão expedidos em seu nome, incluindo homicídio e ocultação de cadáver. Com Jean, Índio do Jardim Novo e Marcelinho do Merindiba fugiram pela área de serviço de Bangu 6, que fica ao lado de um lixão. Eles utilizaram uma corda feita de lençóis para sair da unidade. A Recap (Divisão de Recaptura da Polícia Penal) foi acionada para procurar os foragidos nos arredores do presídio. O caso é investigado pela Polícia Judiciária e pela Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). A pasta informou que não descarta a hipótese de negligência e facilitação de fuga e que a conduta dos servidores está sendo apurada. Buscas e transferências A Seap transferiu ainda no domingo 15 detentos de Bangu 6 que fazem parte da mesma facção criminosa dos três homens que escaparam do presídio horas antes. Durante a tarde, inspetores da Polícia Penal e policiais militares do 14º BPM (Bangu) realizaram uma operação na Vila Vintém, também na zona oeste da capital, em busca dos foragidos. Na operação, uma pessoa foi ferida e levada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, ainda na zona oeste. De acordo com a Polícia Militar, foram apreendidos uma submetralhadora, carregadores, munições e drogas durante a ação na Vila Vintém. O Disque-Denúncia divulgou o cartaz com as fotos dos três fugitivos e pediu à população informações sobre o paradeiro do grupo. A instituição reforça que o anonimato é garantido. Fonte: Com informações da Agência Estado