Brasil População brasileira cresce na metade do ritmo dos anos 2000, mostra Censo Redação2 de fevereiro de 2024045 visualizações O ritmo do crescimento populacional no Brasil caiu quase pela metade na última década, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre 2010 e 2022, a população brasileira cresceu 6,4%, enquanto nos 10 anos anteriores, de 2000 a 2010, o aumento foi de 12,2%. De acordo com o levantamento, o país tem hoje 203 milhões de habitantes contra 190,7 milhões que existiam em 2010. Já nos anos 2000, o número de brasileiros era de 169,8 milhões. O instituto mapeou pela primeira vez todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa. O país segue se tornando cada vez mais feminino (104,5 milhões ou 51,5% do total de brasileiros). A população negra (incluindo pretos e pardos) corresponde a 55,5% (112,7 milhões) do total. EscolasA pesquisa mostrou que São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará têm mais da metade das escolas, creches e universidades do país. Ao todo, os seis estados são responsáveis por 138.338 instituições de ensino, 52% das 264.445 existentes no país. Hospitais e centro de saúdeO instituto também conseguiu tabelar os estabelecimentos de saúde do país, como hospitais, prontos-socorros, clínicas, postos de saúde. Segundo o levantamento, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul contam, juntos, com quase metade das unidades de saúde do país. São 122.924 estabelecimentos – 49,6% do total de 247.510. Sozinhos, os paulistas possuem quase 57 mil centros de saúde, seguidos por Minas Gerais (32.966), Paraná (16.498) e Rio Grande do Sul (16.467). A Bahia vem logo na sequência, com 16.347 unidades de saúde. Por outro lado, o Acre e o Amapá aparecem com apenas 769 e 796 hospitais, clínicas ou prontos-socorros, de acordo com o IBGE. Tipos de endereçoA maioria dos endereços do Brasil é formada por domicílios particulares (90,6 milhões), ou seja, casas e apartamentos. Em segundo lugar, estão os estabelecimentos comerciais com “outras finalidades” (11,7 milhões), como comércio, prédios culturais ou públicos. Fonte: r7