Brasil ‘Provocação é sadia, não peguei barra de ferro para agredir ninguém’, diz corintiano que comprou cabeça de porco arremessada em estádio Redação7 de novembro de 2024025 visualizações O torcedor corintiano identificado pela Polícia Civil como responsável por comprar a cabeça de porco atirada no gramado da NeoQuímica Arena prestou depoimento nesta quarta-feira (6). Osni Fernando Luiz confirmou aos investigadores da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) que comprou a cabeça e a levou ela para o estádio na noite de segunda-feira (4), antes da partida Corinthians e Palmeiras, mas disse, ainda ao chegar à delegacia, não saber quem jogou no campo. “Comprei a cabeça de porco no mercadão da Lapa, paguei por ela. Nós pensamos: vamos para a frente da arena, no estacionamento, nós pegamos a cabeça e tiramos algumas fotos”, explicou. Questionado sobre a polêmica provocação contra os palmeirenses, Osni Fernando Luiz se defendeu e afirmou que fez apenas uma “provocação sadia” contra os palmeirenses. Em nota, a Secretaria da Segurança afirmou que “o homem foi liberado com base na Lei Geral do Esporte. As diligências seguem para a identificação e responsabilização de outros envolvidos e total esclarecimento dos fatos.” Banimento dos estádios e perdãoOsni Fernando Luiz assinou um termo circunstanciado por provocar tumulto e foi liberado. A polícia enviou ao Ministério Público e à Federação Paulista de Futebol uma manifestação para proibir a presença de Osnir nos estádios paulistas por três anos, no mínimo. Por causa da provocação, o Corinthians pode ser enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre prevenir ou reprimir lançamentos de objetos no campo ou local da partida. Caso não identifique o autor do arremesso pra dentro do gramado, o clube da Zona Leste corre o risco de ser punido até mesmo com perda de mando de campo. O torcedor Osni Fernando pediu perdão ao clube e às autoridades pelo episódio. Fonte: G1